quarta-feira, 22 de maio de 2013

O molho Ranch (Ranch dressing)


Confrades queridos espero que vocês estejam bem. Eu estou me cuidando de uma virose cruel e do meu probleminha renal.
Nas ultimas duas semanas fui forçado a ficar em casa me resguardando e neste meio tempo, sem coragem para cozinhar, fiquei beliscando umas coisinhas aqui e ali – e uma delas me fez vir aqui escrever o posto de hoje.
Eu adoro Doritos (vocês gostam?) e esta semana tive a oportunidade de provar uma edição especial, que foi relançada por aqui: o Doritos Cool Ranch – de pacote azulzinho. Eu até gostei, mas, confesso que o molho ranch, iguaria que supostamente faz a diferença no sabor do petisco, é mais gostoso como molho mesmo. 

Molho Ranch

Daí resolvi postar a receitinha deste molho que cai  bem com snac e comidinhas rápidas – e fica uma delicia para acompanha além das fritas, aquela saladinha sem graça que você geralmente como  durante a semana no almoço, por pura preguiça de fazer algo diferente.
Os molhos surgiram há muito tempo (mas tanto tempo mesmo que fica até difícil dizer onde e quando surgiram primeiro). Mas de acordo com alguns estudiosos, inicialmente, os molhos serviam para conservar alimentos: chineses e indianos da antiguidade já sabiam que algumas infusões de ervas com água ou vinhos conservavam caças e peixes, além de funcionarem como um excelente tempero.
Sabe-se que somente em meados de 500/400 a.C. os molhos viraram temas dos com tratados culinários. Na Roma antiga, por exemplo, existiu o mais famoso molho da antiguidade, o garum – feito com vísceras de peixes e sangue um molho de luxo feito à base de sal e ervas aromáticas; que ainda levava na sua composição sangue, vísceras e outras partes do atum e da cavala, misturados com peixes pequenos, crustáceos e moluscos esmagados; tudo era misturado deixado em salmoura e ao sol durante dois meses ou então esquentado no fogo para ser guardado em ânforas, quando não utilizado.
Um episódio ocorrido também na época clássica conta um causo que chega a ser hilário, envolvendo molho. Dizem que àquela época um certo cozinheiro grego, chamado Sicanus Lebdacus, estava sob ameaça de morte caso não resolvesse o drama do mau cheiro de seus assados. Para se salvar, mergulhou um carneiro sem vísceras e sem pele numa mistura de plantas e álcool de uvas. Foi um verdadeiro sucesso. Ele não só salvou a sua vida como acabou inventando o molho. Com o tempo ele foi evoluindo e se tornando cada vez mais importante. Hoje em dia fica impossível imaginar alguns pratos sem o complemento de um bom molho.
Da antiguidade até os tempos de hoje, muita coisa mudou inclusive os molhos. A gastronomia encontrou formas de deixar tudo mais delicado, mais  gostoso – para a nossa alegria. E graças as técnicas de conservação e refrigeração hoje não precisamos usar  molhos para disfarçar o cheiro de comidas estragadas – como os antigos  faziam.

O Molho Ranch

Molho Ranch é um condimento feito a partir de combinação de manteiga, maionese, sal, alho, cebola, ervas (comumente cebolinha, salsa e endro) e especiarias (comumente pimenta e semente de mostarda), misturado com Creme de leite, maionese e iogurte.


É um molho relativamente novo, desenvolvido nos Estados Unidos onde se tornou o molho best-seller para saladas naquele país desde 1992. É também muito popular para se mergulhar qualquer tipo de salgadinho ou petisco, para dar um tantinho a mais de sabor.
O que se sabe do seu surgimento é que em 1954, Steve e Gayle Henson abriram o Hidden Valley Ranch, um rancho perto de Santa Barbara, Califórnia . Lá eles serviam aos hóspedes este molinho que tinham desenvolvido.


O condimento ficou tão popular que eles começaram a vender garrafas de molho para sua clientela  levar para casa. O negócio foi tão lucrativo que acabaram abrindo uma fábrica para vender o condimento que deveria ser misturado com maionese e manteiga. Em 1972, a marca do molho Hidden Valley Ranch  foi comprada pela Clorox por US $ 8 milhões.
Clorox reformulou o molho várias vezes para tentar torná-lo mais conveniente as necessidades de conservação que encontramos hoje [nas garrafinhas que nem precisam ser refrigeradas] . Atualmente a Clorox subsidiária da marca Hidden Valley Ranch Manufacturing LLC produz não só o molho ranch engarrafado, mas outros tipos de molho  e duas grandes fábricas, em Reno, Nevada e Wheeling, Illinois .
Durante os anos 1980, tornou-se também o molho rancho tornou-se ainda mais conhecido no mundo quando se tornou um dos sabores do Doritos.


Molho Ranch é perfeito para acompanhar bastonetes de legumes, como brócolis e cenoura, bem como para batatas fritas e iscas de frango assado. Qualquer alimento frito fica ainda melhor com molho ranch.




Molho Ranch I
Ingredientes
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1 xícara (chá) de maionese (pode usar light!)
1/2 xícara (chá) de creme azedo
1/2 colher (chá) de cebolinha desidratada
1/2 colher (chá) de salsinha desidratada
1/2 colher (chá) de dill
1/4 colher (chá) de alho em pó
1/4 colher (chá) de cebola em pó
1/8 colher (chá) de sal
1/8 colher (chá) de pimenta moída

Preparo: Em uma tigela misture a maionese, o creme azedo, cebolinha, salsinha, dill, alho em pó, cebola em pó, sal e pimenta. Tampe a tigela e refrigere por 30 minutos antes de usar. Obs: Nos EUA o `creme azedo` é chamado de sour cream e tem preparo  fácil: .
Coloque em um copo uma colher de sopa de suco de limão (ou vinagre branco) e 250 ml de leite. Deixe descansar por 10 minutos antes de utilizar.

Molho ranch II

1 xícara de maionese
1/2 xícara de creme de leite
1/2 colher de chá de cebolinha desidratada
1/2 colher de chá de salsa desidratada
1/2 colher de chá de endro
1/4 colher de chá de alho em pó
1/4 colher de chá de cebola em pó
Sal e pimenta do reino à gosto

Preparo: misture todos os ingredientes, cubra e leve à geladeira por 30 minutos antes de servir.

sábado, 11 de maio de 2013

A origem do Dia das Mães



Amanhã é dia das mães... Beijo pra minha mãe – e para todas as mães do mundo. Obrigado pela paciência, pelos ensinamentos, por tudo. Para este dia não passar em branco, sei que tem gente que sempre resolve fazer uma receitinha pra impressionar e agradar sua mamãe – na comemoração pelo seu dia. Então abaixo segue uma receita facílima e que traz ótimos sorrisos como agradecimento.
No entanto, que tal se informar um pouquinho sobre como esta comemoração começou?

Alma Parens (Alma Mater), por William Adolphe Bouguereau

O Dia das mães começo assim...

Eu não me canso de falar que as civilizações antigas ainda nos servem de inspiração, e vem delas muita das coisas que utilizamos atá os dias de hoje. Não pro acaso, as comemorações do dia das mães começaram na Grécia antiga, na época em que os deuses ainda reinavam sobre a terra...
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.

Reia/Cibele
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

Julia Ward Howe
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Maria Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – vermelhos para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Anna Jarvis
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais ativo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
Abaixo uma carta de Anna Jarvis em comemoração ao Dia das Mães (Fonte: West Virginia Division of Culture and History. Copyright 2013.)


A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a  introdução desta data se deu no Rio Grande do Sul, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em São Paulo, a primeira comemoração se deu em 1921.  A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.

Torta de nozes
  

1 xícara de nozes moídas
1 1/2 xícara de açúcar
1/2 xícara da manteiga
1/2 xícara de leite
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de sal
4 ovos
1 1/4 de xícara de farinha de trigo
Recheio
12 gemas
20 colheres (sopa) de açúcar
150g de ameixas pretas sem caroço
150g de passas de uva 

Preparo: Misture o açúcar com manteiga, adicione as gemas, o leite, as nozes, o sal e o chocolate em pó e misture. Acrescente, aos poucos, a farinha de trigo peneirada com o fermento em pó. Bata as claras em neve até que fiquem firmes. Junte à massa, misturando delicadamente. Ponha a massa em uma fôrma redonda untada. Leve ao forno pré-aquecido, em temperatura média.  Para o recheio, leve o açúcar ao fogo com água até formar uma calda em ponto de fio. Retire do fogo, junte as gemas peneiradas, misture e volte ao fogo, mexendo até engrossar. Adicione as ameixas e as passas. Utilize como recheio e cobertura.


sábado, 4 de maio de 2013

Dobostorte: delícia imperial Austro-húngara



 Sei que alguns confrades podem estar se perguntando o que tem acontecido comigo para justificar as poucas publicações no blog recentemente. De fato, muita coisa aconteceu, mas o que importa é que, entre um obstáculo e outro, estou aqui novamente trazendo mais uma delícia gastronômica.
Desta vez para dar uma sugestão encantadora para aqueles que estão procurando algo atraente e delicioso para homenagear sua mamãe no dia dela, neste feriado de maio que se aproxima. De antemão, acredito que vai ter gente reclamando da receita, porque hoje em dia as pessoas querem se deleitar com algo diferente mas, não querem ter trabalho.
E mesmo com a praticidade globalizada do mundo que envolve as padarias e confeitarias de hoje, raramente se encontra algo que realmente impressione o paladar – é tudo a mesma coisa, com o mesmo gosto... E eu acho inteiramente prazeroso uma aventura na cozinha, enquanto as pessoas fogem dela, como o diabo foge da cruz, e lotam as padarias de encomendas – e isso, no fim das contas, faz com que a grande maioria coma aquele velho “bolo de padaria”. ( Não estou aqui reclamando das padarias/confeitarias, acho até que isso é uma solução rápida e prática para os que não se preparam pra certas ocasiões. O problema é que com esta facilitação as pessoas não estão dispostas a fazer um prato com todo o carinho que a época merece...)
Por este motivo hoje eu vim dar uma de minhas contribuições para aqueles aventureiros audaciosos, de uma forma ou de outra, já estão querendo impressionar com uma surpresinha culinária. E para tanto fui me inspirar num costume de um império que me deslumbra até hoje.
A minha ligação com o Império Austro-Húngaro é quase inexplicável. Admiro muitas coisas daquele tempo; personagens ilustres que me remetem a histórias incríveis; os clássicos cafés de Viena; uma cultura cheia de música, banhada pelo Danúbio, elegante e requintada que espalhou pelo mundo, dentre as realezas, muitos de seus nobres – inclusive pelo Brasil.
Eu poderia ficar horas divagando essa minha admiração, sobretudo por Viena, Áustria, mas quero ser sucinto, tentando achar um vetor que possa simplificar toda esta admiração. E eu encontrei o que procurava em hábito daquele povo que perdura até os dias atuais.
Dentre os muitos costumes austro-húngaros relatados por muitos historiadores, um deles me encanta muitíssimo, por motivo obvio: eu sou formiga! (Vocês que me acompanham já sabem bem disso)... Mas como eu ia dizendo, eu repito, dentre os costumes austro-húngaros existe  um (talvez o meu preferido) que  trata da importância de oferecer doces às visitas, como um gesto carinhoso de boas-vindas e “Volte sempre”.
O que me deixa mais excitado é que a confeitaria austro-húngara é considerada como uma das mais refinadas do mundo. Tanto que muito dos doces franceses são construídos em cima de técnicas e de receitas austríacas. E existem muitas referencias históricas ao Império dos Habsburgos que estão associadas à tradição da confeiteira – como a criação da Dobostorte, que foi primeiramente ofertada ao imperador Francisco José I e à imperatriz Elisabete (“Sissi”), e que depois viajou por toda a Europa e hoje é motivo de festa na Hungria – ela faz meus olhos brilharem como diamantes e minha barriguinha agradece.

Sissi, Imperatriz.
Dobosh ou Dobos Torte foi introduzido pela primeira vez na Exposição Geral Nacional de Budapeste, em 1885, e o imperador Franz Joseph I e sua Imperatriz Elisabeth foram os primeiros a se deliciarem com seu gosto. A torta logo se tornou popular em toda a Europa, porque era diferente de todas as outras. Era simples e elegante e com multicamadas. Um outro segredo era o seu recheio, feito com base num creme de manteiga com chocolate que era pouco conhecido naquela época – àquele tempo os recheios de bolos e as coberturas eram feitos geralmente com creme de pasteleiro ou chantilly. O creme de manteiga e chocolate e a massa do bolo foram ambos inventados por Jozsef C. Dobos.

O criador - József C. Dobos (1847–1924)

A criatura - Dobostorte (versão mdoerna)

Dobos viajou pela Europa e introduziu a torta por onde quer que fosse. Por um longo tempo ele manteve a receita confidencial, até 1906 quando se aposentou e deu a receita original para o Budapest Confectioners' and Gingerbread Makers', Chamber of Industry (Conselho de fabricantes de Gingerbread e Confeiteiros de Budapeste, na câmara da indústria de Budapeste), com a recomendação de que qualquer membro daquela associação estaria livre para usá-lo. Dobos Torte é conhecido em todo o mundo e há mais de uma centena de variações da receita. É uma torta comumente encontrada em hotéis de luxo, restaurantes e confeitarias luxuosas pelo mundo. (Outra famosa sobremesa húngara criada na mesma época é o  Rigo Jancsi, com características particulares, já publiquei sobre ele Clique aqui para ler.

A receita original para Dobos Torta

Dobos cake at Gerbeaud Confectionery Budapest, Hungary. Photo by Bruce Tuten
Ao confeiteiro e escritor erudito József C. Dobos (1847-1924) – credita-se a invenção do primeiro bolo com creme de manteiga (1885) onde durante uma exposição em Budapeste. Seu objetivo principal na criação d Dobostorte era projetar um bolo que poderia ter uma vida útil mais longa do que os bolos normais, naqueles tempos, refrigeração ou quaisquer técnicas de arrefecimento eram em sua maioria estrangeiras e ainda caras- ou raras; Assim, o caramelo, que é uma parte integrante do bolo, foi introduzido na receita com o único propósito de impedir que o alimento secasse.
 A receita original de József C. Dobos está escrita em húngaro e segue abaixo:

„1 db. 22 cm átmérőjű tortához kell 6 db piskótalap. Receptje: 6 tojássárgáját jól kikeverünk 3 lat (5 dkg) porcukorral, 6 db tojásfehérjét felverünk habnak, jó keményre, 3 lat (5 dkg) porcukorral, utána összekeverjük a kikevert sárgáját, 6 lat (10 dkg) liszttel és 2 lat (3 és fél dkg) olvasztott vajjal. Egy tortához szükséges krém összeállítása: 4 db egész tojás, 12 lat porcukor (20 dkg) 14 lat (23 és fél dkg) teavaj, 2 lat szilárd kakaómassza (3 és fél dkg), 1 lat vaniliáscukor (1,7 dkg) 2 lat kakaóvaj (3 és fél dkg), 1 tábla csokoládé (20 dkg). A fenti 4 tojást, 12 lat porcukrot gázon felverünk és ha meleg, addig keverjük a gázról levéve, amíg ki nem hűl. 14 lat vajat jól kikeverünk, 1 lat vaniliáscukrot teszünk bele, 2 lat olvasztott kakaóval és 2 lat olvasztott kakaóvajjal összekeverjük, a 12 lat felmelegített puha állapotában levő táblacsokoládét is. Ezután a hideg tojásos masszával összeöntjük és jó átkeverés után 5 lapot összetöltünk, a hatodikat áthúzzuk dobos cukorral és 20 részre vágjuk ” –       Dobos C. József: A Dobostorta receptje

A dobostorte foi umas das sobremesas da moda no século XIX. Sabe- se que o Sr. Dobos aprendeu o oficio de confeiteiro com o pai, dono de uma famosa loja em Budapeste, especializada em alimentos gourmet (empreendimento que , por sinal, ganhou a confiança dos clientes luxuosos com seus cuidados no transporte de alimentos. A loja rotineiramente se caracterizava pela variedade de produtos finos, como ter por exemplo mais de 60 tipo de queijos importados, assim como vinhos estrangeiros, pães, etc. O perfil elevado do empreendimento, continuou quando Dobos herdou o mesmo do pai, muitas vezes o levou à exposições internacionais de alimentos, de modo que ele se tornou, por sua vez, o que nós consideramos hoje em dia como um chef celebridade/ empresário de alimentos.


Numa dessas exposições, com uma criação inovadora, Dobos resolveu dar seu próprio nome para batizar uma torta elegante, onde um creme de manteiga com chocolate fez toda a diferença - num momento em que a maioria dos bolos recebia glacês de chantilty ou cremes cozidos, ou ainda uma mistura de cremes.
Sabe-se ainda que Dobos trouxe a receita do creme de manteiga com ele a partir de uma de suas muitas viagens exploratórias - neste caso, uma viagem pela França - e, pouco depois introduziu o bolo na Exposição Geral Nacional de Budapeste, em 1885, como dos produtos diletos de sua loja. Devido a toda essa publicidade (por isso se tornou um favorito do Imperador e Imperatriz da Áustria-Hungria), pessoas em cidades de toda a Europa começaram a pedir a torta, mas se recusou a Dobos licenciar a receita.



Café Gerbeaud em Budapeste, um dos melhores melhroes confeitarias e casas de café da Europa.


Em vez disso. Dobos desenvolveu um recipiente especial para que ela pudesse ser seguramente transportada, e "o bolo com a receita secreta" logo começou a aparecer em todas as grandes capitais europeias.
Na verdade, na verdade Dobos excursionou com o bolo, pessoalmente, introduzindo-o em cidade após cidade, até o momento em que resolveu doar a recita e fazer com que ela se espalhasse ainda mais pelo mundo.


A torta em si é simples de fazer. Trata-se de seis camadas de massa individualmente assadas (há alguma controvérsia sobre isso, mas a receita original, em Budapeste, diz que se deve usar cinco camadas finas de massa, e que estas nunca devem ser cortadas de único bolo); o creme de manteiga com chocolate deve ser feito com o melhor chocolate; e uma camada de caramelo cristalizado que cobre a torta deve estar impecável.
Com isso, deixo aqui o desafio de vocês, caros amigos, se aventurarem nesta empreitada para fazer esta torta. Sei que existem por ai algumas versões comerciais dela, mas não é a mesma coisa. Então boa sorte e bom trabalho para aqueles que resolverem se aventurar, e me mandei fotos dos seus experimentos.

Dobostorte
Ingredientes:


Massa:
Manteiga para untar
6 ovos, separar gemas das claras
2/3 xícara de açúcar de baunilha *
1 xícara de farinha de trigo peneirada
Creme de manteiga e chocolate:
180 gramas de chocolate meio amargo
3 colheres de sopa de café forte
1 xícara de manteiga
1 xícara de confeiteiro abaunilhado
3 ovos
Esmalte de caramelo
1 xícara de açúcar granulado

Preparo: * BAUNILHA AÇÚCAR - Açúcar granulado de baunilha ou açúcar de confeiteiro baunilha 'deve ser usado como indicado. Ele dá um sabor muito mais delicado do que o açúcar, por ter extrato de baunilha, já a encontra-se pronto em supermercados. Mas se você não tem açúcar de baunilha à mão, inclua no açúcar algumas gotas de extrato de baunilha. Bolo: Prepare seis assadeiras de 22cm de diâmetro e 9 polegadas de altura (aquelas formas baixinhas, tipo de pizza) para assar a massa: corte 6 círculos de papel manteiga e unte-os com manteiga na parte inferior de cada um. Reserve. Pré-aqueça o forno a 400 graus. Bata as claras em neve com uma pitada de sal até espumar; continue batendo até obter picos firmes. Reserve. Usando uma batedeira, bata as gemas e o açúcar juntos até virar uma espuma clarinha e espessa. Em seguida misture a farinha que deve ter sido peneirada e bata até crescer de volume. Com isso feito desligue a batedeira e com uma colher misture as claras com cuidado até a massa ficar leve e uniforme. Divida a massa igualmente nas seis formas anteriormente preparada e leve ao forno para assar durante 10 a 12 minutos ou até que o bolo comesse a mudar de cor. Depois de assados desenforme cuidadosamente, retire o papel manteigas e reserve. Creme para o Recheio e cobertura: batas os ovos com o açúcar em banho-maria até ficar bem quente, cuidado pra não virar omelete. Em seguida coloque a mistura na batedeira e bata até virar uma espuma leve. Derreta o chocolate com o café e a manteiga em banho-maria, reserve. Quando a mistura de ovos e açúcar estiver espessas junte o chocolate derretido e bata mais até virar um creme leve e macio. Mantenha-o na geladeira até a hora de usar. Montagem: intercale uma camada de massa com o recheio do crme de manteiga e chocolate até completar as seis camadas.  Cubra a torta com o restante do recheio. E reserve. Esmalte: Corte um circulo de papel manteiga do tamanho da forma em que assou as massa, passei manteiga num dos lados e reserve. Derreta o açúcar até ponto de bala, desligue o fogo e derrame a calda ainda quente sobre o circulo de papel amanteigado, espalhe com uma espátula e deixe esfriar (caso queira pode cobri diretamente o bolo fazendo sua ultima camada só com o esmalte). Ainda morno, Com uma faca oleada ou manteiga, rapidamente cortar a camada de caramelo em triângulos (dá uns 12 ou 16) antes de o caramelo endurecer. Com eles secos, retire do papel e decore a torta.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Coisinhas do fim de abril no começo de maio


Olá amigos, faz um tempinho que não nos falamos – mas o motivo é justo, muito estudo, muita correria, mas ótimas produções...
Maio chegou, trazendo consigo o feriado do dia primeiro -  para um dia de descanso merecido – depois de tantos acontecimentos...
Este post é apenas para registrar o que andei fazendo no dia do meu aniversário (29 de abril), uma segunda feira, onde comecei a fazer uma oficina gastronômica lá no IFCE: um professor internacionalizado veio para nos divertir durante  dois dias – preparando coisinhas gostosa e nos deleitando com vinhos e ótimo espumante.
Em decorrência desta oficina não pude preparar nada tão especial para mim (é como diz aquele ditado: casa de ferreiro, espeto de pau) mas o que importa é que foi legal. Abaixo seguem algumas fotos da comemoração do meu aniversário durante a oficina...

A chefe do Departamento de Turismo do IFCE, Rúbia, e eu - com o bolo de chocolate que ela me trouxe .
Com o Chef François


Susana, a Coordenadora da Hotelaria IFCE, e eu.



E para para contrapor ao bolo que ganhei de aniversário, da Chefe do Departamento de Turismo no qual eu me enquadro no IFCE, resolvi  deixar uma receitinha à base de chocolate, molhadinha, que dá água na boca de qualquer um.  


Delícia cremosa de chocolate

bolo
6 ovos
6 colheres de sopa de chocolate em pó
8 colheres de sopa açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó
2 colheres de manteiga
100g de coco ralado
cobertura
500ml d eleite
1/2 xícara de açúcar
1/2 xícara de chocolate em pó
2 colheres de maizena

Preparo: bata o açúcar com a manteiga até ficar  homogêneo; adicione os ovos um a um. misture o chocolate  e o fermento  por fim coloque o coco ralado. unte uma forma com manteiga e forre o fundo com papel manteiga e  unte-o também. Coloque a misture na forma  e leve ao forno. espete  um palito no bolo para saber quando ele estiver  bom - o palito deve sair não  muito molhado, com uma massa grossinha e ligada. enquanto o bolo esfria um pouco prepare a cobertura.leve uma panela ao fogo com o leite, o chocolate e o açúcar. Quando começar a ferver, regue o bolo com um pouco deste preparo, depois dissolva a maizena em um pouco de leite e acrescente na mistura mexendo sempre até engrossar. espalhe em cima do bolo desenformado.