domingo, 22 de maio de 2011

VEUVE CLICQUOT PONSARDIN: MINHA VIÚVA PREFERIDA – INOVANDO COM LUXO DESDE 1772

Hoje acordei meio Elvira... Tem dias que a gente acorda meio Elvira. Lembram dela?

Elvira è um exemplo de discrição e castidade; com uma simpatia genial e frases cheias de pérolas, como esta:
-Bloodmary!
-Não servimos bebidas alcoólicas depois das 8h! Quer uma virgem?!?!
-hummmm.. Talvez... Mas eu quero tomar alguma coisa primeiro...
Bem, vou deixar vocês com ela um minutinho enquanto “estouro a viúva” pra em seguida bebê-la...
De certo que um Bloodmary não é nada ruim, Mas quando acordo meio Elvira, eu preciso de uma tulipa transbordando da minha “viúva” preferida. Não se espantem, não estou bebendo sangue de viúva, ou coisas do gênero. Viúva é o nome da minha champanhe preferida: VEUVE CLICQUOT.

De fato o frei Dom Pérignon criou a champanhe, mas a viúva Clicquot a reinventou, transformando a bebida borbulhante em um ícone do consumo de luxo.
A marca VEUVE CLICQUOT, um mito entre os amantes da bebida de Baco, se transformou em uma instituição francesa. Um produto para os paladares mais luxuosos do mundo. Sempre procurou assegurar, mais que preço, um compromisso com a qualidade e o buquê inconfundível, isto é, aquele aroma e sabor borbulhante que fizeram desse um precioso líquido, apreciado por reis, rainhas e até seus súditos, quando o dinheiro abunda na carteira e na conta bancária.
A história da vinícola começou em 1772 quando Philippe Clicquot-Muiron fundou um comércio de vinhos com o nome Clicquot na região de Reims na França. Três anos mais tarde seria a primeira a introduzir a champanhe rosé. Um fato que mudaria os rumos da empresa e tornaria a marca uma das mais luxuosas do mundo ocorreu em 1798 quando seu filho, François Clicquot, casou-se com Nicole-Barbe Ponsardin.
Madame Clicquot
 Em 23 de outubro de 1805 o marido de Madame Clicquot morreu, deixando-a viúva (veuve em Frances) aos 27 anos de idade e assim teve que assumir o controle da companhia – que até aquele momento dividia suas atividades entre a produção do champanhe, serviços bancários e comercialização de lã. Sob comando de Madame Clicquot, a companhia concentrou seu foco inteiramente na produção de champanhe.
A Casa Clicquot passou então a denominar-se Veuve Clicquot-Ponsardin. Surgia assim a marca VEUVE CLICQUOT. Dedicada e exigente, ela se tornou uma das primeiras mulheres de negócios dos tempos modernos.
A viúva apresentou seu champanhe em todas as cortes da Europa, primando sempre pela alta qualidade da bebida. Nesta época, representantes da produtora de champanhe foram enviados para Rússia, resultando na importação de 25 mil garrafas do produto. Uma década depois, o champanhe VEUVE CLICQUOT conquistava a Rússia com grande sucesso.

A corte russa dos czares foi uma das principais compradoras, bem como o imperador Frederico-Guilherme IV da Prússia. Em 1816, ela desenvolveu, com a ajuda de Antoine de Müller, o “remuage”, processo pelo qual retira-se o sedimento do champanhe, tornando-o mais cristalino. Com o tempo outros produtores acabaram introduzindo a criação de Madame Clicquot em seus processos. Neste mesmo ano as primeiras garrafas do champanhe chegaram ao Brasil para atender uma encomenda feita por carta escrita de próprio punho pelo imperador D. Pedro II.
A Madame Clicquot morreu em 1866 aos 89 anos, deixando um legado no segmento de champanhe. Em 1970 uma remessa de reserva especial do champanhe foi mandada para Inglaterra em comemoração ao jubileu da Rainha.
No ano de 1972, para comemorar o bicentenário da empresa, é lançado o champanhe La Grande Dame, uma homenagem a Madame Clicquot. Seu rosto também passou a figurar na tampa de metal das garrafas, uma segurança para os compradores de que se tratava do legítimo produto da Maison Clicquot-Ponsardin.
Veuve Clicquot
Em 1987, a empresa foi adquirida pelo grupo LVMH (LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton S.A. ou simplesmente LVMH). E, assim, conquistou novos mercados e ganhou campanhas de marketing ainda mais agressivas, que as de relacionamento que a viúva comandou quando viva. A segunda versão do champanhe La Grande Dame seria lançada em 1995, feita com 62.5% de uvas Pinot Noir e 37.5% com uvas Chardonnay. Neste mesmo ano foi pioneira ao introduzir a Rich Reserve, primeiro champanhe para ser servido exclusivamente com comida. O champanhe VEUVE CLICQUOT pode ser encontrado nas seguintes versões: Demi Sec, La Grande Dame, La Grande Dame 1995, La Grande Dame Rose 1990, Yellow Label Brut, Vintage Reserve, Rose Reserve 1995 e 1996.
As embalagens da champanhe VEUVE CLICQUOT são um dos produtos mais cobiçados e luxuosos do mundo. Para atingir este patamar contou com a excepcional qualidade do líquido de suas cobiçadas garrafas. Porém, outro fator ajudou, e muito, a escalada rumo ao sucesso: cor amarela + embalagens especiais exclusivas.
Famosa pelo seu rótulo amarelo, a VEUVE CLICQUOT abusa das formas e consegue inovar fortalecendo sua marca através do design das embalagens. Comprar uma garrafa de VEUVE CLICQUOT é uma experiência fantástica em virtude da variedade e modernidade de suas embalagens, e ganhá-la deve ter a mesma emoção do que comprá-la.

As variedades de embalagens criativas são muitas: Clicquot Ice Box (embalagem surpresa que se transforma em balde impermeável);
Clicquot Ice Box
City Traveller (embalagem especial com duas taças, uma garrafa de 375ml ou 750ml e uma pequena mala, feita de neoprene e cujas alças foram feitas pela Louis Vuitton, para manter a temperatura ideal do champanhe por duas horas, acolhendo a garrafa e as taças sem perigo de quebrar);
Clicquot City Travaller
Ice Cube (embalagem que mais gosto, em foma de cubo de gelo, vem com tacinhas lindas)

PaintBox (embalagem composta por uma lata moderna e 4 garrafinhas de 200ml do champanhe com biqueiras, especialmente para beber no gargalo sem deixar cair uma gota);
 Ice Jacket (embalagem térmica “roupa” de neoprene com costuras pespontadas, acabamentos de couro e zíper, que conserva sua temperatura por duas horas, substituindo o tradicional balde de gelo);
Tw’ice Bucket (balde de gelo, feito de borracha, alumínio escovado e plástico, que gira 180 graus podendo ser acoplado no canto do balcão ou funcionar como balde tradicional);

 Cellar Box (caixa extremamente moderna criada por Pablo Reinoso, para o champanhe, Rare Vintage Rosé 1985 e Rare Vintage 1988, protegendo a bebida das variações de luz e temperatura);
Além das embalagens exclusivas da linha VEUVE CLICQUOT La Grande Dame, como a edição especial da safra 1996 (apenas 9.000 garrafas produzidas), criada pela Maison Pucci, com um forte contraste de cores que estampam o rótulo e o interior da criativa caixa.

Eu sei que uma champanheira de prata cheia de Veuve Clicquot faz toda diferença em qualquer ambiente. Mas, vamos combinar que carregar uma champanheira para todo canto fica meio estranho. E Veuve Clicquot não é um espumante pra ser colocado em qualquer recipiente. Requer um toque de classe.
Enfim, para  acabar com esse dilema e nos possibilitar o prazer de tomar champanhe onde bem entendermos, a Veuve Clicquot criou o Yellow Cooler que mantém a bebida na temperatura adequada por duas horas. Bacana, né? Eu recomendo. E adoro!
E depois de tanta informação, vou terminar de beber minha viuvinha com a minha seleção brasileira (quindim, casadinho de pão de ló, brigadeiro com cereal, pudim de leite e mini torta de manga). Deixo pra vocês um brinde, pela sua companhia, e abaixo segue as receitas da minha seleção brasileira.
 SELEÇÃO BRASILEIRA

Quindim
Rendimento: 15 unidades
350 g de coco ralado seco fino;
1 1/3 copo americano de leite;
1 ½ xícara de açúcar;
16 gemas;
100 g de manteiga;
glucose derretida para untar. (Dica: é a glucose que dá brilho ao quindim; basta aquecê-la por 30 segundos no micro-ondas e untar as forminhas.)

Modo de fazer: Misture a manteiga, o coco, o leite e o açúcar. Adicione as gemas passadas antes por uma peneira. Unte com glucose derretida 15 forminhas. Coloque a massa e asse em banho-maria, a 150ºC, por 40 minutos. Desenforme os quindins ainda quentes.

Bem-casado de Pão de Ló
 Rendimento: 70 unidades
Pão de ló
8 ovos frescos;
1 1/3 xícara de açúcar;
1 ½ xícara de farinha de trigo;
¼ de xícara de amido de milho;
doce de leite pastoso, a gosto, para o recheio.
Calda de açúcar
700 g de açúcar;
350 ml de água quente.

Modo de fazer: Bata os ovos com o açúcar na batedeira até obter um creme fofo. Adicione a farinha e o amido de milho e misture com uma colher. Com uma espátula, espalhe uma camada de massa com ½ cm de espessura sobre um silpat (tapete de silicone) ou sobre uma folha de papel-manteiga untada, apoiada no fundo de uma assadeira. Leve ao forno por 5 minutos, a 160ºC. Deixe esfriar. Corte a placa de massa ao meio e cubra uma delas com doce de leite. Ponha a outra por cima e leve à geladeira. Para a calda, misture a água quente com o açúcar e espalhe sobre o bolo recheado. Deixe açucarar naturalmente e corte em quadradinhos de 4 centímetros, usando uma faca umedecida em água quente.

Brigadeiro com crosta de cereais
Rendimento: 20 unidades
2 latas de leite condensado;
150 g de manteiga;
1/3 de xícara de cacau em pó;
350 g de cereal de milho (tipo corn flakes);
400 g de chocolate meio amargo.

Modo de fazer: Misture os três primeiros ingredientes em uma panela e leve ao fogo médio. Mexa sem parar até que a massa se desprenda do fundo da panela. Passe o brigadeiro para uma vasilha plástica e leve à geladeira para esfriar. Derreta o chocolate e junte com o cereaL Estique essa mistura sobre um silpat (tapete de silicone) e leve à geladeira. Quando estiver fria, retire da geladeira, assim como a massa de brigadeiro. Enrole então os brigadeiros e finalize com uma camada da mistura de chocolate com cereal.

Pudim de leite
Rendimento: 16 porções
5 latas de leite condensado;
½ litro de leite;
10 gemas peneiradas;
½ kg de açúcar;
2 colheres (sopa) bem cheias de glucose;
350 ml de água.
Modo de fazer: Coloque o açúcar, a glucose e metade da água para ferver. Quando atingir a cor de caramelo, coloque a segunda metade da água (cuidado, pois costuma espirrar). Mexa bem e apague o fogo antes de ferver, para que a segunda água não evapore. Coloque a calda em uma forma retangular de 25 X 10 cm. Deixe esfriar completamente. Misture manualmente o leite condensado, o leite e as gemas. Ponha a mistura na forma. Cubra a forma com papel-alumínio e asse por 1 hora em banho-maria em forno pré-aquecido a 100ºC. Tire do forno e leve diretamente à geladeira. Deixe gelar por 24 horas. Corte em quadradinhos na hora de servir.

Tortinha de manga
Massa Ingredientes
1/3 xícara (chá) de amido de milho (38g)
1 xícara (chá) de farinha de arroz (120g)
1/2 colher (sopa) de açúcar mascavo (6g)
4 colheres (sopa) de margarina sem sal (64g)
1 gema (20g)
Recheio Ingredientes
1 envelope de gelatina sem sabor (12g)
5 colheres (sopa) de água (75mL)
1 manga Tommy grande (550g)
1 pote de iogurte natural desnatado (200g)
3 colheres (sopa) de açúcar (42g)

Modo de Preparo Massa: Em uma vasilha, junte o amido, a farinha, o açúcar, a margarina e a gema. Misture bem com as mãos até formar uma massa homogênea. Modele a massa em forminhas e leve ao forno por 30 minutos. Deixe esfriar, desenforme e reserve.  Modo de Preparo Recheio: Dissolva a gelatina na água e reserve. Higienize, descasque e corte a manga. Bata no liquidificador a manga com o iogurte e acrescente o açúcar. Leve a gelatina ao microondas em potência média por 20 segundos para que derreta, despeje no liquidificador, bata e reserve. Montagem Distribua o creme na massa e leve à geladeira por 1 hora.

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