sábado, 23 de agosto de 2025

O Cappuccino Entre Monges, Modas e Maus Modos: Um Ensaio Gastronômico com Espuma e Ironia

 Deste barão cozinheiro, que virou antropólogo ocasional e poeta do café, entrelaçando amor pela bebida e irreverência contra as etiquetas do paladar

Poucas coisas no mundo têm o poder de transformar uma manhã comum em um pequeno ritual de prazer como uma xícara de cappuccino. A espuma que se eleva suavemente sobre o expresso, o leite aquecido ao ponto da cremosidade, e o aroma que preenche o ar como se fosse um incenso moderno — tudo isso faz do cappuccino mais que uma bebida: ele é um estado de espírito. Mas, como toda boa criação humana, ele também carrega o peso da tradição, da cultura e, infelizmente, da opinião alheia.

O cappuccino, como nos ensina a tradição italiana (e o bom senso), nasceu como uma celebração do equilíbrio. Uma parte de expresso, uma parte de leite vaporizado, uma parte de espuma. Nada de menos. Nada de mais. Diz-se que o nome veio da ordem dos monges capuchinhos, cuja batina marrom-clara coincidia, curiosamente, com o tom da mistura de café e leite.

Contudo, o cappuccino como o conhecemos só se tornou possível e popular a partir da invenção da máquina de expresso no início do século XX, quando Luigi Bezzera patenteou, em 1901, um sistema que extraiu o café de forma mais rápida e intensa, permitindo que a espuma cremosa do leite vaporizado se misturasse ao expresso com perfeição. Décadas depois, Achille Gaggia aprimorou a técnica, trazendo ao cappuccino a textura e o corpo que elevam essa bebida à categoria de arte líquida.

A história, no entanto, se permite também ao capricho da poesia: há algo de monástico na experiência de beber um cappuccino. Um silêncio interno, quase ritualístico, que suspende o tempo entre o primeiro gole e o último suspiro de espuma. É, portanto, irônico que uma bebida nascida do recolhimento e da contemplação seja hoje alvo de patrulhas sociais tão efusivas quanto o vapor de uma máquina de expresso em plena atividade.

Há poucos minutos, suspirei com aquele tipo de desconcerto que só acontece quando a realidade escorrega por entre as frestas da rotina. Estava no meio de uma manhã comum, eu — homem moderno, às vezes cético, quase sempre pragmático, e plenamente soberano no pequeno território da minha cozinha — quando dei de cara com um espectro peculiar da nossa cultura nacional: o vídeo de uma senhora da alta sociedade paulistana, dessas que desfilam entre colunas dóricas e cadeiras Luís XV, provavelmente em uma sala ensolarada de Higienópolis ou dos Jardins.

Com a entonação precisa de quem já corrigiu talheres fora de lugar e risos fora de hora, ela declarava, solenemente, que cappuccino, veja bem, só se deve tomar até as 11 da manhã. Não antes. Não depois. Como se o mundo terminasse ali, no final da espuma.

A senhora do vídeo parecia saída de um romance de época — desses que se passam entre taças de cristal e tigelas de porcelana Limoges. Ela não gritava, claro. Apenas declarava, com a gravidade de um juiz e a compostura de um bordado antigo, que cappuccino depois das 11 era um crime de paladar.

Onze da manhã. Como se o ponteiro do relógio fosse a linha que separa o bom gosto do pecado capital. Como se o sol, ao atingir certo grau de elevação no céu, azedasse o leite do cappuccino, tornando-o vulgar. Como se o sabor se submetesse, resignado, à tirania da etiqueta.

Não se trata aqui de zombar da etiqueta em si — há códigos sociais que, quando bem compreendidos, tornam a convivência mais bela e gentil. Não se pode negar que a etiqueta, em sua origem, visava justamente suavizar encontros, promover o respeito e construir pontes invisíveis entre pessoas. Quando ela é uma dança leve e bem ensaiada, a convivência se torna mais harmoniosa. O que incomoda, porém, é quando essa mesma dança se transforma em um passo de exclusão, onde quem pisa fora do compasso vira alvo de olhares desconfiados e suspiros censores.

A etiqueta do cappuccino às 11h funciona perfeitamente nas ruas estreitas de Bolonha, onde o desjejum ainda é uma cerimônia compacta. Mas transposta para os cafés de São Paulo, onde as pessoas vivem entre fones de ouvido, planilhas abertas e a pressa coreografada do metrô — essa mesma etiqueta se converte em adorno ornamental: bela em teoria, mas deslocada, quase ridícula, como um fraque usado em plena Avenida Paulista sob o sol de janeiro.

E se em São Paulo o gesto já parece estranho, o que dizer de outras geografias do Brasil? Na Recife ardente, na Salvador saturada de maresia, ou no coração do sertão cearense, onde o calor não dá tréguas nem à noite, as pessoas seguem bebendo café fumegante como quem desafia o próprio clima — uma conspiração contra a lógica térmica. Ali, o café não é obediência a um ritual estrangeiro, mas insubordinação cotidiana: prova-se fervente quando a pele já transpira, sorve-se denso quando o corpo pede alívio.

      Eu preciso comprar uma caneca dessas para quando eu for tomar capuccino depois das 11h.

Talvez resida aí a heresia brasileira: o café como insígnia de resistência, não de etiqueta. Enquanto os italianos se debatem com regras de horário, nós o bebemos como quem beija — a qualquer hora, em qualquer lugar, mesmo quando o gesto parece impossível. Porque no fundo, café para nós não é apenas bebida: é insígnia, amuleto, sacramento.

Claro, deve haver uma lógica cultural razoável, ainda que envolta em véus de tradição: na Itália, berço da bebida, o cappuccino é visto como uma bebida matinal, um café da manhã líquido e espumante. A presença do leite — volumosa, cálida e rica em gordura — o torna, aos olhos da etiqueta europeia, algo "pesado demais" para ser consumido após as primeiras horas do dia. À tarde, dizem os manuais não escritos, toma-se café puro. Expresso, seco, direto ao ponto. O leite, assim como a emoção, seria reservado apenas às horas do despertar.

Confesso que por um breve momento, quase considerei desligar a chaleira. Mas eram 11h15. E algo dentro de mim — talvez o espírito dos monges capuchinhos ou apenas o desejo legítimo de saborear um bom cappuccino — ergueu-se com mais convicção do que qualquer código de conduta herdado da aristocracia decadente. A etiqueta, afinal, tem seu charme. Mas o paladar tem sua própria liturgia — e esta, por vezes, exige uma leve transgressão.

Assim, cercado pelo silêncio cúmplice de uma manhã já ferida pelo relógio, caminhei até a cozinha como quem atende a um chamado íntimo. Lá estavam eles: dois pequenos sachets de cappuccino instantâneo da marca holandesa Moccona — resquícios elegantes de uma gentileza antiga, quase relíquia doméstica esquecida entre embalagens mais ordinárias.

Rasguei um deles com a delicadeza que se reserva ao que é raro. O aroma instantâneo subiu como um sussurro de nostalgia, doce e reconfortante. Recusei a porcelana fina, esse símbolo das manhãs ensaiadas, e escolhi, em vez disso, uma caneca de cerâmica espessa, rude e calorosa, capaz de abraçar as mãos com a ternura silenciosa de quem entende o peso das manhãs e a urgência do afeto. Era exatamente esse colo bruto e sincero que o momento requeria.

E o desejo, ali, não era educado. Nem pontual. Veio às 11h15, cruzando com elegância distraída a fronteira imaginária do bom-tom, traçada por uma senhora de voz platinada e convicções vitrificadas em cristaleiras. Ela que me perdoe, mas há vontades que não obedecem ao relógio — e há silêncios que só se preenchem com espuma quente.

O tempo é, como Montaigne bem vislumbrou, esse mestre elástico e imprevisível, um contrato invisível que o corpo e a alma renovam a cada instante. Ele não se dobra às engrenagens dos relógios, tampouco às cobranças sociais. É uma dança íntima entre o desejo e a consciência, onde às vezes o espírito nos chama a quebrar regras — não por frivolidade, mas por necessidade profunda.

Aquilo não era rebeldia — era lucidez. A vontade de saborear o que oferece prazer — um gesto simples, mas carregado da nobreza silenciosa que há em atender a um desejo legítimo. Não por capricho, mas porque o corpo o pediu com a firmeza de uma necessidade íntima, quase espiritual. O tempo, afinal, é um contrato flexível entre a alma e o desejo, entre o instinto e a consciência. Já a etiqueta — essa sim — tende a ser inflexível, muitas vezes mais próxima de uma sentença do que de uma sugestão. E é aí, justamente aí, que o problema começa: quando os códigos se esquecem de quem os vive.

Para compreender a alma do cappuccino, é preciso voltar não apenas à sua receita, mas aos salões de época em que o gesto de misturar café ao leite já anunciava um certo refinamento matinal. Embora o cappuccino moderno — com sua espuma espessa e equilíbrio milimétrico — só tenha se consolidado na Itália do início do século XX, a prática de temperar o amargor do café com a doçura e o calor do leite remonta à Europa do século XVII, onde as manhãs começavam frias e o café ainda era um ritual exótico, quase alquímico.

Em Viena, cidade de candelabros, cafés densos e casacos longos, surgiu o Kapuziner — uma bebida à base de café forte misturado a creme de leite e, às vezes, açúcar ou especiarias. Servido em pequenas xícaras de porcelana, o Kapuziner era denso, aromático e encorpado como uma conversa de inverno. Seu nome, assim como o cappuccino, faz alusão à coloração das vestes dos monges capuchinhos — aquele marrom claro aveludado que também define a cor da bebida perfeitamente equilibrada entre luz e sombra.

Há quem diga que o cappuccino herdou mais do que o nome dos claustros: herdou também um certo espírito contemplativo, quase litúrgico, que ainda hoje persiste nos cafés silenciosos da manhã.

E há ainda Voltaire — o filósofo das luzes, dos salões parisienses e das ideias afiadas — que, segundo registros curiosos de biógrafos, consumia entre 40 e 50 xícaras diárias de uma mistura robusta de café com leite e chocolate, numa alquimia líquida que talvez explicasse seu ritmo mental quase sobrenatural. Evelyn Beatrice Hall, em The Friends of Voltaire, não hesita em registrá-lo assim: como alguém que escrevia ideias incendiárias embalado por goles profundos de uma bebida escura e densa, feita para mentes que não descansam.

O que ele teria dito, se vivo fosse, ao descobrir que seu gosto matutino por algo cremoso e estimulante agora seria passível de censura por conta da hora em que é servido? Provavelmente sorriria com o canto dos olhos e pediria mais uma xícara — às onze e quinze, só por prazer e provocação.

Aliás, se algum personagem literário soube capturar a essência estética, quase voluptuosa, do cappuccino — essa bebida híbrida que transcende o simples café para se tornar uma experiência tátil, olfativa, visual, essa poção ambígua entre o sagrado e o profano — foi Jean des Esseintes, o anti-herói decadente e solitário de À Rebours (“Às Avessas”), de Joris-Karl Huysmans. Des Esseintes, com sua aversão calculada à banalidade do cotidiano e seu mergulho em prazeres extremos e cuidadosamente orquestrados, encarnava a própria ideia de um hedonismo cerebral e exclusivo.

Jean des Esseintes não era apenas um personagem — era o próprio arquétipo do esteta melancólico, imerso em uma mansão que mais parecia um mausoléu dos sentidos, onde cada objeto, cada sabor, cada gesto, era meticulosamente escolhido para provocar, encantar e desafiar o comum. Em “À Rebours”, Joris-Karl Huysmans pintou um retrato da decadência fina, onde o prazer torna-se uma arte cruel e requintada, e a rotina, um inimigo a ser combatido com extravagâncias sensoriais. Para Des Esseintes, a ordem do relógio e da etiqueta era uma prisão de onde escapava com um sorriso de desdém, bebendo seus líquidos preciosos como quem desafia o próprio tempo.

Para ele, o café não seria mera rotina ou hábito social; seria um ritual de distinção, um deleite para os sentidos, uma fuga da mesmice mundana. Como um alquimista dos sabores e das sensações, Des Esseintes desprezaria qualquer etiqueta que regulasse o horário de um gole, rindo com desdém da tirania do relógio. Afinal, para esse esteta melancólico, o verdadeiro luxo reside exatamente na liberdade de ignorar as expectativas alheias — e no prazer sublime de desfrutar aquilo que a alma deseja, no momento em que o corpo e o espírito mandam, sem se importar com convenções ou com os relógios da alta sociedade.

É a esta liberdade, esta audácia sensual, que o café deve seu encanto eterno — não apenas uma bebida, mas um manifesto líquido de rebeldia elegíaca, servida em taças de porcelana ou canecas rústicas, sempre com a mesma promessa: o deleite irrestrito do instante presente.

Mas, para mim, o verdadeiro espírito do cappuccino — sobretudo quando bebido fora dos rígidos horários que a etiqueta arcaica do século passado tenta impor — é muito mais profundo e libertador. Ele sussurra um segredo atemporal, quase filosófico: parte do êxito da vida está em saborear o que realmente se ama, deixando que o alimento lute por você, silencioso e poderoso, dentro do corpo e da alma.

O cappuccino, então, deixa de ser apenas uma bebida; torna-se um gesto de rebeldia doce e silenciosa contra o relógio, um instante de aconchego em meio ao tumulto do cotidiano. A espuma delicada, que repousa sobre o expresso como uma nuvem aveludada, é a carícia que suaviza o amargor dos dias, a promessa de um refúgio efêmero onde o tempo pode se dobrar ao prazer.

É um convite à indulgência genuína — sem desculpas, sem culpa, sem as correntes invisíveis de etiquetas embalsamadas e códigos que parecem querer congelar a vida em formalismos sem alma. Porque o cappuccino, no fundo, é isso: o abraço quente da liberdade, servido numa xícara, a celebração líquida do instante vivido com leveza, sabor e, sobretudo, autenticidade.

Em tempos de redes sociais, onde o mais singelo dos prazeres pode ser lançado às tormentas impiedosas do julgamento coletivo, tomar um cappuccino fora do horário prescrito tornou-se quase um ato de resistência estética — uma dança delicada sobre águas revoltas, onde o sabor e a vontade tentam escapar da correnteza das normas invisíveis. Que a senhora paulista, trancada em sua torre de porcelana e rodeada por regras herdadas dos manuais imaculados da Belle Époque, permaneça ali, com seu relógio e sua rigidez.

Beber um cappuccino fora do horário “permitido” é um pequeno ato revolucionário, uma declaração silenciosa de que o prazer pessoal vale mais do que o relógio implacável ou os olhares julgadores. É um gesto de coragem contra o puritanismo do paladar, uma apoteose discreta da liberdade que escolhemos ao transformar o banal em sublime. Cada gole torna-se um manifesto contra o tédio das regras que congelam a vida, uma celebração do instante que só a alma reconhece como sagrado.

Nós, os hereges do paladar, que tomam capuccino fora das normas da etiqueta, continuaremos com nossas xícaras erguidas, navegando entre o clássico e o improvisado, entre o expresso intenso e o modesto instantâneo, entre o ritual solene e o prazer espontâneo — celebrando o direito sagrado de beber o que se ama, quando se ama.

E que o cappuccino nos encontre, como sempre, na hora certa — a nossa. Que suas nuvens de espuma sejam o nosso céu particular, onde o tempo se dissolve e só resta o prazer sereno de um instante perfeito, eternizado em cada gole. E que o cappuccino nos encontre, como sempre, na hora certa — a nossa.

 

MANUAL PARA PEQUENA REBELDIA NA XÍCARA

E porque toda contemplação digna do nome que se faça sobre o cappuccino — essa poção morna entre o devaneio e o vício — exige, no final, o gesto concreto da xícara entre as mãos, deixo ao leitor duas promessas. Duas possibilidades, como amores de épocas distintas, cada qual com seu ritmo e capricho.

A primeira é um capuccino old-fashioned — expressão que, na melhor tradição anglófona, designa aquilo que, ainda que fora de moda, carrega em si um charme obstinado, nostálgico e deliciosamente resistente ao tempo. Uma bebida feita sob medida, densa como veludo envelhecido, teatral como um romance do século XIX, daqueles que não se lê, mas se atravessa — colherada após colherada — exigindo uma certa entrega ao excesso, quase uma liturgia em si. Há algo de operático em sua espuma, algo que sussurra decadência e prazer em igual medida.

A segunda é sua antítese prática e algo desdenhosa: uma mistura simples, imediata, para os dias em que o desejo se recusa a vestir coletes ou sapatos de verniz. Aqui, basta esquentar a água — e eis que a fumaça se levanta como um espírito antigo, convocado não por rituais, mas por pura urgência. Um café que não pede licença, tampouco poesia.

Entre ambos, o verdadeiro luxo: escolher. Rende-se à pompa e circunstância do prazer demorado — esse antigo flerte com o excesso — ou bebe-se, sem cerimônia, o atalho apressado da vontade. Há espaço para ambos, como há para a ópera e o sussurro, o vinho envelhecido e o trago furtivo. 

MISTURA PRA CAPUCCINO CASEIRO SIMPLINHO

50g de café solúvel de boa qualidade

250g de leite em pó

3 colheres de sopa de chocolate em pó (não achocolatado)

1 colher de chá de bicarbonato de sódio (é o que dá a consistência cremosa)

1 colher de chá de canela em pó

250g de açúcar ou adoçante a gosto

Preparo: Misture todos os ingredientes e guarde em um pote bem fechado. Para preparar a bebida, use duas colheres de sobremesa por xícara. Para um cappuccino mais cremoso, prepare-o com leite, ao invés de apenas água.

Cappuccino Caseiro Obsceno do barão de Gourmandise

(Serve 1 caneca generosa)

Ingredientes

1 dose de café expresso bem forte (ou 60 ml de café coado concentrado)

150 ml de leite integral

1 colher (chá) de açúcar mascavo (opcional)

1 colher (sopa) de chocolate em pó 50% cacau (ou cacau puro para mais intensidade)

1 pitada de canela ou noz-moscada (opcional)

1 colher (sopa) de creme de leite fresco (opcional — para cremosidade pecaminosa)

1 punhado generoso de gotas de chocolate meio amargo (ou ao leite, se quiser algo mais doce)

Chantilly ou espuma extra por cima (opcional, mas... por que não?)

Raspas de chocolate ou cacau em pó para finalizar

Preparo: Prepare o café. Faça uma dose de expresso bem forte. Se não tiver máquina, use café coado mais concentrado (coloque mais pó para menos água).

Aqueça o leite. Em uma panelinha, aqueça o leite com o chocolate em pó, o açúcar (se usar) e as especiarias. Mexa bem até incorporar. Quando estiver bem quente (sem ferver), adicione o creme de leite, mexa mais uma vez e desligue o fogo.

Espume o leite. Se tiver mixer, espumador ou até um batedor manual, use para criar uma espuma rica e espessa.

Monte o capuccino. Em uma caneca larga, coloque o café no fundo. Adicione as gotas de chocolate diretamente sobre o café quente — elas começarão a derreter lentamente. Despeje o leite cremoso e quente por cima, finalizando com a espuma.

Finalização obscena. Cubra com chantilly ou mais espuma, salpique raspas de chocolate ou cacau em pó e, se quiser, finalize com um fio de chocolate derretido ou calda de chocolate dessas pra sorvete.

 Notas finais (com decadência)

Para torná-lo ainda mais "obsceno", use chocolate belga 70% picado em vez de gotas de chocolate.

Uma pitada de sal no leite acentua o sabor do chocolate.

Um toque de licor (como Amarula, Frangelico ou Baileys) transforma isso num dessert-in-a-cup. 

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