quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

La Cornucópia della Fortuna: História, Lendas e Mitos Relacionados ao “Corno da Abundância”

 

Bem-vindos à 2025! Que este seja um ano de muita abundância para todos nós. E é sobre ela a nossa primeira conversa do ano: hoje lhe trago breves explanações sobre a cornucópia da fortuna.

O que é a cornucópia? Considerado um emblema da iconografia do outono, hoje é mais associado ao Dia de Ação de Graças, celebrado na América do Norte. Mas, suas origens, na verdade, são muito antigas e têm raízes no Velho Continente. “Cornucopia” é um nome que deriva da união dos termos latinos “cornu” (chifre) e “copia” (abundância): este corno da abundância, não por acaso, é representado como um grande cone transbordante de frutos, flores, vegetais ou moedas de ouro.

O simbolismo, evidente, remete à fertilidade da terra, às dádivas da colheita e, ao mesmo tempo, à sorte. Porque a sorte é a “condição sine qua non” para obter uma colheita rica. E se o nascimento da cornucópia é geralmente rastreado até a mitologia grega, há muitos estudiosos que a conectam a um período anterior à civilização helênica: Tique (em grego: Τύχη, trad. Tykhe, "sorte"), nos antigos cultos gregos, era a deusa grega responsável pela fortuna e prosperidade de uma cidade, seu destino e sorte — fosse ela boa ou ruim. Sua equivalente na mitologia romana era Fortuna.

A Tyche (Fortuna) de Antioquia. Mármore, cópia romana de um original de bronze grego de Eutychides do século III a.C.

O historiador grego Stylianos Spyridakis expressou de maneira concisa a atração de Tique para o mundo helenístico, repleto de violência arbitrária e revises desprovidas de significado: "Nos anos turbulentos dos epígonos de Alexandre, uma percepção da instabilidade dos assuntos humanos levou as pessoas a acreditarem que Tique, uma amante cega da Fortuna, governava a humanidade com uma inconstância que explicava as vicissitudes da época."

                                                 Noel Coypel, “L’abbondanza” (1700 ca.)

Durante o período helenístico era comum que cada cidade venerasse sua própria versão icônica específica de Tique, usa uma coroa mural (uma coroa com o formato das muralhas da cidade). Na literatura estas versões receberam diversas genealogias diferentes, por vezes como filha de Hermes e Afrodite, ou considerando uma das Oceânides, filhas de Oceano e Tétis, ou Zeus Píndaro. Era ainda associada a Nêmesis e Agatodemon ("bom espírito"), e venerada em Itanos, na ilha de Creta, como Tyche Protogeneia, associada à Protogenia ("primogênita") ateniense, filha de Erecteu, cujo auto-sacrifício salvou a cidade. Em Alexandria, o Tiqueão (Tykhaeon), templo de Tique, foi descrito por Libânio como um dos mais magníficos de todo o mundo helenístico.

                          Pietro Paolo Rubens, “L’unione di Terra e Acqua” (1618 ca.)

Tique aparece em diversas moedas nos três séculos que antecedem o nascimento de Cristo, especialmente nas cidades ao redor do mar Egeu. Mudanças imprevisíveis da fortuna são a força-motriz nas complicadas tramas dos romances helenísticos, como Leucipe e Clitofonte ou Dáfnis e Cloé. Seu culto experimentou um ressurgimento durante outro período de mudanças turbulentas, os últimos dias do paganismo sancionado pelas autoridades, no fim do século IV, entre o reinado dos imperadores romanos Juliano e Teodósio I Juliano e Teodósio I, que fechou definitivamente os templos. A eficácia de seu caprichoso poder alcançou respeitabilidade até mesmo nos círculos filosóficos da época, embora entre os poetas fosse um lugar-comum insultá-la como uma meretriz inconstante. Existiam templos dedicados a ela em Cesareia Marítima, Antioquia, Alexandria e Constantinopla.

                                         Frans Snyders, “Cerere e Pan” (1615-1620 ca.)

Dentre os símbolos principais dessa deusa, está a cornucópia que a acompanhava em todos os momentos. Ela era a deusa que dava vida e nutrição a todas as criaturas vivas, mas também a deusa da fortuna e da prosperidade. Sua aparência era a de uma jovem com uma coroa de flores na cabeça e um manto verde enfeitado com decorações florais douradas. Na mão direita ele segura uma cornucópia cheia de frutas e na esquerda um maço de espigas de milho. O enorme chifre da abundância se refere ao chifre dos animais dos quais o leite é obtido: gado e cabras, na época, forneciam um precioso meio de sustento.

Mas Tique (ou Fortuna, ou Abundantia, seus nomes latinos) também era uma deusa lunar, cujo chifre simbolizava o chifre da Lua e, como tal, ela era dotada de uma rica herança interior; Ela reinava sobre o mundo dos vivos e dos mortos, e é por isso que em muitas obras ela é retratada com uma cornucópia vazia. Capaz de dar vida e morte, a deusa protegia os ancestrais das famílias (especialmente para as famílias romanas) – mas, os espíritos protetores dos ancestrais, na verdade, os chamados Lares, que por vezes eram representados com uma cornucópia na mão, assim como a deusa Abundantia.

 Lar dançante: na mão direita eleva um rito ou cornucópia com cabeça de pantera no seu acabamento, e na esquerda carrega uma sitela ou sítula. (Museu Arqueológico Nacional de Nápoles)

A deusa também promovia o bem-estar econômico da família e a conclusão de negócios lucrativos e vantajosos, daí a miríade de moedas transbordando de seu chifre. Ao longo dos anos, a figura de Abundantia foi absorvida por diversas deusas do panteão romano, sobretudo pela deusa Fortuna (divindade do Acaso e do Destino). A deusa Fortuna e os Lares eram figuras muito veneradas na Roma antiga: eles zelavam pela gens e favoreciam sua prosperidade. Um lararium, uma espécie de santuário doméstico, era até dedicado aos espíritos protetores dos ancestrais. No entanto, é preciso dizer que a cornucópia não era exclusiva da deusa Abundantia ou da deusa Fortuna. Ceres (Deméter, deusa da colheita e das colheitas), Tellus (Gaia, deusa da Terra fértil) e Proserpina (Perséfone, deusa da agricultura e da vida após a morte) também eram associadas ao corno da abundância: este constituía o emblema da sua natureza trina, que incluía o céu, a terra e o inferno. A mãe de todos os deuses e seres vivos, como já vimos, tinha o poder de dar vida, mas também de tirá-la.

                              Jan Bruegel Il Vecchio, “Le ninfe riempiono la cornucopia” (1615)

Na mitologia grega, as origens da cornucópia estão interligadas com duas lendas evocativas. A primeira apresenta Zeus (Júpiter, para os romanos), rei e pai de todos os deuses do Olimpo. Zeus nasceu da união dos titãs Cronos e Reia. Cronos, seu pai, certo dia teve uma premonição: no futuro, um de seus filhos o deporia. Então, ele decidiu devorar sua prole para evitar que o evento que ele temia acontecesse. Reia, no entanto, descobriu o plano de Cronos e conseguiu esconder Zeus em uma caverna na ilha de Creta. Lá ela o deixou com Amalteia, uma cabra que o criou e o alimentou com seu leite. Há versões da lenda segundo as quais Amalteia era a ninfa dona da cabra que amamentou Júpiter. Filha do titã Oceano, a ninfa usou um dos chifres do animal para alimentar Zeus: ela o encheu com frutas, mel, leite e tudo o que era necessário para sustentar o pequeno filho de Cronos. Diz a lenda que quando Júpiter cresceu e se tornou o rei dos olímpicos, ele quis mostrar sua gratidão à cabra, elevando-a ao céu com seu chifre e dando origem à constelação de Capricórnio, de “caprum”, cabra, e “cornu”, chifre. A outra versão da história conta que Zeus, quando já crescido, arrancou um chifre do bode e o dotou de poderes extraordinários: bastava fazer um pedido e ele seria preenchido com tudo o que a pessoa desejasse. Foi assim que nasceu a cornucópia, o chifre da abundância, na mitologia grega. Mas há uma segunda lenda sobre sua gênese.

Aqueloo, um deus grego do rio (filhos dos titãs Oceano e Tétis), aspirava se casar com Dejanira, a bela filha de Eneu, o rei dos etólios. Mas Hércules, nascido de Zeus e Alcmena, também pediu sua mão. Uma luta sem limites começou entre os dois competidores; Eneu então anunciou que daria Dejanira em casamento ao vencedor da luta. Aqueloo e Hércules lutaram furiosamente: Aqueloo, sendo um deus, aproveitou seus dons transformando-se primeiro em uma serpente, depois em um dragão e, finalmente, em um homem com cabeça de boi. Mas foi justamente graças a essa última metamorfose que Hércules prevaleceu. Quando Aqueloo investiu contra ele para perfurá-lo com seus chifres, Hércules os agarrou e arrancou um deles. Aqueloo caiu no chão exausto, a luta havia sido vencida pelo filho de Zeus. Ao ver o chifre no chão, as Náiades (ninfas das águas) correram para pegá-lo e o encheram de frutas, flores e todo tipo de guloseimas. A partir daquele momento, o chifre se tornou sagrado e foi considerado um símbolo de abundância: a cornucópia.

                Nicolas Poussin - A Amamentação de Júpiter (1630).

Os emblemas aos quais a cornucópia está ligada, ou seja, fertilidade, prosperidade e abundância, permanecem mais ou menos os mesmos em todas as civilizações que a adotaram. Os antigos celtas a esculpiram em uma estatueta representando Epona, deusa das mulas e cavalos, mas também nas mãos de Olloudious, um deus que os romanos equiparavam a Marte. Parece que para as populações celtas a cornucópia também era associada à cura, enquanto os persas a associavam às oferendas de sacrifício com as quais os reis prestavam homenagem aos deuses. Ovídio menciona a cornucópia em sua obra-prima, “Metamorfoses”, citando a lenda de Hércules (renomeado Hércules pelos romanos) e Aqueloo. Em Roma, por volta do século II d.C., a cornucópia se referia principalmente à deusa Fortuna e aos Lares. 

Aqueloo era frequentemente reduzido a uma máscara com barba. Chão em mosaico, Zeugma, Turquia.

Na Idade Média, porém, a cornucópia foi enriquecida com um significado adicional: honra. Ou seja, abundância combinada com prestígio e valor. Em uma miniatura dos Evangelhos de Otão III (ou, Ottone III), datada do ano 1000, quatro personificações das províncias imperiais prestam homenagem a Otão III, Sacro Imperador Romano, com presentes preciosos. Nem é preciso dizer que havia uma cornucópia entre eles.

                                Evangelario di Ottone III, miniatura da escola de Reichenau (1000 ca.)

Durante a Idade Média, portanto, o significado de abundância ao qual a cornucópia se refere se amplia, fundindo-se perfeitamente com o brilho das pessoas e dos lugares. De fato, personificações de cidades, áreas geográficas e elementos naturais retratados ao lado de uma cornucópia não são incomuns.

Desde então, o corno da abundância aparece com frequência no simbolismo heráldico e até o encontramos nas bandeiras de certos estados, um dos quais é o Peru. Hoje em dia, a cornucópia é mais associada ao Dia de Ação de Graças nos EUA e Canadá. A razão é óbvia: este feriado celebra a abundância da colheita do ano anterior e suas bênçãos. A cornucópia, portanto, ocupa um lugar de destaque naquele dia, ao lado do peru, da batata-doce, do molho de cranberry e da torta de abóbora. Claro que, neste caso, ela estará cheia de frutas e vegetais da estação: abóboras, uvas, figos, maçãs, nozes, peras, milho, couve-flor... O que ele simboliza, você já sabe... o que talvez você não saiba é que, com o tempo ela se transforma na “Cesta da Fortuna”.

Essa cesta da fortuna, inicialmente poderia ser uma cesta (de madeira, palha, bamboo) ou tigela de barro na qual eram colocados presentes comestíveis, símbolos de riqueza, sorte e saúde. Essa cesta era então guardada em casa ou dada de presente a alguém a quem você deseja um ano de sorte.

Hoje a cesta da sorte é mais uma curiosidade e pode ser encontrada no mercado em miniatura, como lembrança. Normalmente essas cestas continham lentilhas e legumes, frutas secas (avelãs, nozes) e pelo menos uma moeda... tudo coberto de resina para durar para sempre.

E vale ressaltar os significados de alguns dos produtos das cestas: as lentilhas lembram o tilintar do dinheiro - é por isso que elas também são um prato típico de Ano Novo; as frutas secas também são sinônimo de abundância e boa saúde; na verdade, elas têm sido um lanche clássico após as refeições desde a época dos antigos romanos. Por fim, a moeda: não importa o seu valor, sua função é simplesmente simbolizar dinheiro. Até algumas décadas atrás, as cestas propriamente ditas eram mais ricas e incluíam frutas cítricas, doces, chocolate, passas, figos, tâmaras, cerejas em conserva e uma garrafa de vinho ou espumante.

Isso te lembra alguma coisa? Parece exatamente a clássica cesta de Natal que é usada para presentear durante as festas de fim de ano. E de fato é assim: a cesta de Natal deriva desse costume antiquíssimo, nascido entre os primeiros povos itálicos durante as celebrações solsticiais.



O costume da Cesta de Natal é tão querido pela cultura ancestral italiana que, também se tornou um doce: a Cornucópia da Fortuna. Bom, ... a associação era bem óbvia. Na região da Campânia, no entanto, ela foi transformada em uma obra de arte: uma cornucópia de crocante de amêndoas, cheia de mini struffoli cobertos com mel e granulados. Uma alegria para a vista e para o paladar!


Como tradição de início de ano, é sempre bom convidar a abundância para entrar na sua casa... e, nada mais simbólico do que preparar uma cornucópia da fortuna, para se deliciar e garantir fortuna, boa sorte ao longo de todo o ano. E para tornar essa preparação ainda mais ritualística, com o peso ancestral que ela mercê, que tal preparar tudo ao som de “Carmina Burana”?

“O Fortuna / És como a Lua / Mutável, Sempre aumentas / Ou diminuis; A detestável vida / Ora oprime E ora cura / Para brincar com a mente; Miséria, Poder, Ela os funde como gelo” – O Fortuna Imperatrix Mundi

                            A roda da fortuna, no codex dos Carmina Burana.

Essas são as palavras que iniciam a famosa composição de Carl Orff escrita no séc. XX, Carmina Burana.

Esse começo arrebatador, tão utilizado em trilhas sonoras para causar uma imponência ou até mesmo terror discute a inconstância da roda da fortuna, ou seja, do destino, da sorte, da ventura ou do acaso: estamos todos sujeitos ao imprevisível. Mas o que significa Carmina Burana e da onde veio o texto dessa obra?

O nome Camina Burana significa Canções de Benediktbeuren. Que nome esquisito, não é mesmo? Benediktbeuren foi a abadia, na Alemanha, onde essas canções, ou melhor, o Códex Buranus foi encontrado no séc. XIX.

Esse Ccódex Buranus, é um conjunto de textos que, nesse caso, foi escrito em 1230 e contém 254 poemas que falam sobre zombaria, juventude, amor e vícios como a bebida. Esses poemas estão escritos em latim e alemão medievais. Além disso, alguns desses textos têm indicações musicais daquele período, que são bem diferentes da notação de música atual.

Esses textos foram os Goliardos. Eles eram monges, estudantes e frades que frequentavam as tabernas, onde eles compunham vários desses versos, desiludidos com o clero. Praticamente os textos satirizam a igreja, são carregados de erotismo e enaltecem a juventude, em especial o vinho.

O tema dos goliardos era muito semelhante à ideia do Carpe Diem (aproveite o momento):

“Edamus, bibamus, gaudeamus!” (Comamos, bebamos, folguemos!)

Carl Orff, então, musicou 24 desses versos do códex e criou esta famosa cantata profana. Carmina Burana de Orff é emoldurada por este símbolo da Roda da Fortuna: uma roda que gira permanentemente e pode trazer sorte ou azar. O Fortuna Imperatrix Mundi, que se direciona à Deusa da Fortuna, abre e encerra esta peça. (claramente uma homenagem para a deusa ancestral).

“A roda da Fortuna gira; eu desço, diminuído; outro é levado ao alto; lá no topo senta-se o rei no ápice? Que ele tema a ruína! Pois sob o eixo lemos o nome da Rainha Hécuba”.

Se gostou da ideia, segue a baixo a receita pra você preparar, já que o ano de 2025 acabou de começar. Faz, e depois em conta...

Cornucópia da Fortuna

Ingredientes para a cornucópia de amêndoa crocante

500 g de açúcar

250 g de amêndoas descascadas e picadas grosseiramente

1 colher de sopa de suco de limão

para os struffoli de laranja e chocolate

400 g de farinha de trigo

3 ovos

50 g de açúcar

60 g de manteiga derretida

3 colheres de sopa de licor de laranja

a casca ralada de 1 laranja

1 pitada de sal

Óleo para fritar

para montar:

300 g de mel

40 g de granulados coloridos

40 g de laranja cristalizada

pérolas de açúcar prateado

40 g de cerejas cristalizadas

100 g de chocolate amargo

um pedaço pequeno de manteiga

Preparo: Primeiro, prepare a cornucópia. Coloque o açúcar e o suco de limão em uma panela antiaderente. Acenda o fogo e cozinhe em fogo médio/alto até que o açúcar esteja completamente dissolvido. Mexa sempre. Após cerca de 10/15 minutos o açúcar irá caramelizar e assumir uma cor âmbar. Adicione as amêndoas picadas grosseiramente, desligue o fogo e misture tudo bem. Despeje a mistura em uma folha de papel manteiga. Cubra a mistura com outra folha de papel manteiga e abra a massa com um rolo de massa. Depois, retire a folha de papel-manteiga que você colocou por cima e enrole a massa em volta de um cone de papel-manteiga (prepare-o com antecedência e insira um pouco de papel-alumínio dentro para deixá-lo mais rígido). Molde sua cornucópia com as mãos. Deixe esfriar e só depois que estiver bem frio você pode retirar o cone de dentro. Prepare os struffoli: Em uma tigela, coloque a farinha, o sal, a casca de laranja ralada, o açúcar, a manteiga derretida (fria) e o licor. Misture bem com uma colher. Adicione os ovos e continue misturando. Retire a mistura e continue amassando com as mãos sobre uma tábua de cozinha por alguns minutos até obter uma mistura lisa. Cubra com filme plástico e deixe descansar em temperatura ambiente por 15 minutos. Neste ponto, molde pequenas bolinhas de massa com pedaços de 1 cm. Frite os struffoli em bastante óleo. Após cerca de 3/4 minutos de cozimento, eles estarão cozidos e terão adquirido uma cor dourada. Escorra-os e transfira-os para um prato forrado com papel absorvente para secar o excesso de óleo. Imediatamente depois, despeje-os em uma tigela e deixe esfriar. Montagem: Numa outra panela, aqueça o mel e despeje sobre os struffoli. Adicione os granulados coloridos, a laranja cristalizada, as pérolas de açúcar e misture. Encha a cornucópia com os struffoli e decore com as cerejas cristalizadas. Por fim, derreta o chocolate amargo com a manteiga em banho-maria. Espalhe sobre os struffoli para decorar.  Servir,

 

 

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