sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lady Baltimore Cake

   
Eu não me canso de repetir, e vocês já devem saber, que eu: amo um bolo. E está cada vez mais raro encontrar um bom bolo descente para se comer, nesta cidade.
Acho que as pessoas quando vão fazer os bolos, se confiam nas misturas milagrosas, prontas, encontradas nos supermercados e afins. Ou simplesmente , resolvem comprara um destes bolos de padaria... Acho particularmente que o povo se esquece que a graça de um bom bolo está, justamente, no preparo á moda antiga. 




Embora eu também deva admitir que hoje em dia também sejam raras as pessoas que se interessam em fazer bolos como antigamente, ou mesmo que são poucas as pessoas que guardam estas receitas. Daí o que se come na rua é um monte de falsificação gastronômica (Podem me chamar de radical, mas tenha a santa paciência! Estou farto de sair por aí e ver aberrações gastronômicas sendo vendidas com o glamour de receitas tradicionais sem ao menos, sequer, ter nada de tradicional no preparo. Isso sem contar as alterações nos ingredientes. Não vou nem me estender mais pra eu  não pirar, heheheeh)
Com este pensamento mergulhei nas pesquisas sobre bolos e encontrei coisas interessantíssimas (que irei dividir com vocês ao longo dos próximos post’s). Uma destas curiosidades é que os Estados Unidos, principalmente no sul, são responsáveis pela produção de bolos tradicionais norte-americanos. È como se eles fossem o nosso nordeste brasileiro, repleto de delicias doces,  esperando o deleite das “formiguinhas famintas”.
Dentre as receitas mais tradicionais do sul norte-americano encontrei a do bolo Lady Baltimore, conhecido como um dos mais delicados bolos feitos com muita clara de ovos e que virou sensação entre as senhoras  do século XIX. Delicado e suave o bolo Lady Baltimore provavelmente tenham se originado na Carolina do Sul.
Não se sabe ao certo a origem para esta sobremesa, e como todo bolo famoso, sempre existe controvérsia quanto a sua origem. Vejamos as versões mais aceitas para o surgimento deste bolo:

1) Provavelmente seu nome deve ter se originado a partir da sua feitura pela esposa do primeiro Senhor que viveu em Baltimore, para servir no chá da tarde. (Chesapeake Bay Cookbook: Rediscovering the Pleasures of a Great Regional Cuisine, John Shields [Aris Books:Berkeley CA] 1990 (p. 59))



Lady Baltimore
2) Diz respeito a um bolo com esse nome preparado em Charleston, Carolina do Sul, por Alicia Rhett Mayberry para o romancista Owen Wister, que acabou descrevendo a confecção do bolo em um de seus romances que leva o nome de Lady Baltimore (1906). (International Dictionary of Desserts, Pastries, and Confections, Carole Bloom [Hearst Books:New York] 1995 (p. 169)




No romance Lady Baltimore, Owen Wister (1860-1938),  o bolo foi mencionado  da seguinte forma:

"I should like a slice, if you please, of Lady Baltimore," I said with extreme formality. I returned to the table and she brought me the cake, and I had my first felicitous meeting with Lady Baltimore. Oh, my goodness! Did you ever taste it? It's all soft, and it's in layers, and it has nuts - but I can't write any more about it; my mouth waters too much. Delighted surprise caused me once more to speak aloud, and with my mouth full, "But, dear me, this is delicious!"

"Eu gostaria de uma fatia, por favor, de Lady Baltimore," eu disse com extrema formalidade. Voltei para a mesa e ela me trouxe o bolo, e eu tive meu primeiro encontro feliz com Lady Baltimore. Oh, meu Deus! Alguma vez você já o provou? É todo suave, e é em camadas, e tem nozes - mas eu não posso escrever mais nada sobre isso; dá água na boca. Encantadora surpresa que em fez falar em voz alta e de boca cheia: "Mas, meu Deus, isso é delicioso! (Tradução do Barão)"

O bolo Lady Baltimore é úmido, branquinho, dividido em três camadas de massa recheada com merengue onde se adiciona nozes picadas, passas e outros frutos secos, como figos, para então ser coberto como o mesmo tipo de glacê branco. Geralmente é um bolo preparado apenas com as claras dos ovos, o que lhe confere uma delicada granulação e fina textura.
Em American food (1974) Evan Jones sugere que pode ser verdade que a receita original deste bolo tornou-se propriedade de Florence and Nina Ottolengui, que gerenciaram o Charleston's Lady Baltimore Tea Room por mais de 25 anos, e produziam bolos tradicionais americanos, os quais enviavam para Owen Wister, que de tanto apreciar este bolo, em especial, acabou o incluindo num de seus romances – fato que lhe tornou mais popular. (Encyclopedia of American Food & Drink, John F. Mariani [Lebhar-Friedman:New York] 1997 (p. 179))

Lady Baltimore Cake (A receita original 1930)

Bata metade de uma xícara cheia de cheia de manteiga com duas xícaras de açúcar até obter um creme. Adicionar três quartos de um copo cheio de leite adoçado lentamente a esta mistura, mexendo constantemente. Peneire duas colheres de chá de fermento em pó, com duas e meia xícaras de farinha de trigo e misture ao creme até ficar homogêneo. Bata as claras de oito ovos em neve, bem firmes,  cuidadosamente junte-a na massa, adicione algumas gotas de extrato de amêndoa, despeje a mistura numa forma untada e polvilhada e leve pra assar.  Recheio/cobertura: Ferva três copos de açúcar com um copo de água por dez minutos. Bata as claras de dois ovos até ficar bem rígidas. Despeje a calda sobre estas claras batidas, batendo de forma constante até formar um merengue. Saborize com baunilha. em metade do merengue adicionar duas xícaras de passas, sem sementes (rasgados ou cortados), dois copos ingleses de nozes e amêndoas, bem misturadas e picadas. Como  bolo assado, corteo em  três partes iguais, rechenado-o com o merengue que tem frutas e para finalizar cubra-o com o  merengue reservado. (Old Southern Receipts, Mary D. Pretlow [Robert M. McBride & Company:New York] 1930 (p. 114-115))

Bolo Lady Baltimore II 
([1930, 1934], esta era a receita usada na época em que Owen Wister escreveu Lady Baltimore).
1 / 2 xícara de manteiga
1 e 1 / 2 xícaras de açúcar
2 ovos, separados
1 xícara de leite
2 xícaras de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
1 / 2 de chá de sal.
Bata a manteiga e o açúcar, adicione as gemas batidas e misturar bem. Misture e peneire a farinha e o fermento em pó, duas vezes, então acrescente lentamente na primeira mistura, adicionando o leite aos poucos. Acrescentar as claras batidas em neve firmes por último. Divida a massa em três assadeiras iguais e asse o bolo em três assadeiras untadas e polvilhadas por cerca de 25 minutos.

Recheio: 
1 xícara de açúcar
1 / 2 xícara de nozes picadas
Quarto de xícara de água
1 colher de chá de baunilha
1 colher de chá extrato de amêndoas.
Coloque o açúcar, as nozes e água em uma panela e cozinhe até as nozes ficarem macias. Retire do fogo até ficar morno. Adicione as essências e bata até engrossar antes de derramar sobre o bolo.
Cobertura
2 xícaras de açúcar
1/2 xícara de água
2 claras de ovo
1 colher de chá de baunilha
1 colher de chá de extrato de amêndoa
Suco de 12 limões
1 xícara de passas picadas
1 xícara de nozes picadas
colocar o açúcar e a água para ferver até ficar em ponto de fio grosso. Despeje lentamente sobre as claras rigidamente batidas, batendo constantemente, e continuar bater até esfriar, adicionando as passas, nozes, aroma e o suco de limão, uma vez que começa a endurecer. Alicia Rhett Mayberry." 200 Years of Charleston Cooking (p. 174-175) [NOTE: This book also provides two additional Lady Baltimore Cake recipes.]

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A inebriante Floresta Negra

Era uma vez, há muito tempo atrás, quando tive meus primeiros contatos com os contos de fadas e me divertia muito com eles... imaginei situações interessantes e nada permitidas no mundo chato dos adultos... Me prometi que, quando eu crescesse, continuaria acreditando no que fazia bem pra mim – não importando o que os outros achariam disso. E hoje eu acordei mágico!
Acordei querendo falar de histórias que me fizeram manter viva a esperança em seres que “não existem pra muita gente”, mas que nem por isso deixaram de existir para mim. Na tentativa de encontrar algo interessante para dividir com os membros desta confraria, organizei, na minha mente, os contos de fadas que eu lia quando menino, e cheguei a um denominador comum: a Floresta Negra, encantada, cheia de mistérios e aventuras fantásticas, repleta de seres mágicos, bons e maus, renderia um post excelente. 

Floresta Negra - Alemanha
Boa parte dos contos de fadas que eu li, foram versões escritas pelos irmãos Grimm,  e tiveram a floresta negra como ambientação ou inspiração: Branca de neve, Cinderela, O Flautista de Hamelin, O Príncipe Sapo, Rapunzel, Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, Rumpelstilskin, dentre outros. Destes, existe um conto que sempre me atraiu - ao ponto de eu chegar a interpretar, na escola, um dos personagens principais da trama de Häsel und Gretel. Esse nome lhe soa estranho? Mas garanto que conhecem a versão com nomes em português, trata-se da conhecida história  de João e Maria.


Meu gosto por esta história se deve a um motivo óbvio: o conto traz na narrativa uma deliciosa casa de doces, repleta de guloseimas que pedia para ser devorada – que criança, ou glutão, resistiria a uma casa dessas? 
Lembro-me bem, que eu, quando criança, nessa minha representação escolar fazendo o papel de João, me refestelei comendo muitos batons garoto, wafles e outras delicias que a professora colou na casinha do cenário para a peça – foi um sonho! E o sonho continua até hoje: sou fanático por um bom doce - eu seria alvo fácil para bruxa velha daquela história.
Muito tempo depois, a floresta negra, esse lugar fantástico, me seria apresentado na forma de doce. Entregaram-me uma fatia do que seria “a rainha das tortas”: a Floresta Negra... Uma original, feita como manda o figurino... um delírio gastronômico para fada nenhuma botar defeito.



Podem imaginar a felicidade de alguém que ama doce quando encontra uma torta dessas? Uma realização. O que me incomodava é que eu indaguei à feitora da torta quanto a sua origem e não tive a resposta que gostaria. Então, te faço uma perguntinha básica para podermos entrar no real assunto deste post: Onde fica a floresta negra, você sabe?



Geograficamente, a Floresta Negra se estende de Karlsruhe, na parte superior do rio Danúbio por Pforzheim de Lörrach, com suas florestas de pinheiros, cheias de campos,  montanhas e lagos, por onde se espalham mosteiros, castelos e ruínas - lugares maravilhosos onde as coisas surpreendentes podem acontecer. Lugares esses registrados nos contos tidos como míticos, fantasiosos, sinistros. Nas paisagens da floresta negra apareceram personagens que nos são familiares até os dias de hoje: contadores de histórias, que durante as longas noites de inverno, se deleitavam ao contar causos realizados por seres fantásticos do bem e do mal; Feiticeiros e magos que aparecem de formas diferenciadas; os chamados Freischützen, atiradores que dispararam balas com a ajuda do diabo, balas que nunca erraram o alvo nas florestas escuras; os lobisomens, como o lobo de Freudenstadt; e as bruxas do tempo e das ervas - consequências da vida real, quando as mulheres foram  acusadas de serem bruxas.
No caso da torta floresta negra (schwarzwalder kirschtorte, em alemão) sua origem  possui três possíveis alternativas, vamos a elas: a primeira versão conta que, poderia a torta levar este nome por ser escura - simbolizando a escuridão natural da floresta, apesar de estar situada numa das áreas mais ensolaradas daquela região - e as lascas de chocolate da cobertura simbolizavam as cascas das árvores que remetiam á floresta negra. 
A segunda versão diz que o nome deve-se a um dos ingredientes presentes na torta e que tem seu nome incluso nela, o Kirsch, bebida resultante da destilação do suco fermentado de um cereja negra típica daquela região. Enquanto a terceira versão sugere a possibilidade do nome da torta ser uma homenagem às mulheres da Floresta Negra, principalmente das aldeias Gutach Kirnbach e Reichenbach, onde as vestimentas tradicionais das moças seria um vestido negro (chocolate), a blusa branca (chantili) e na cabeça o Bollenhut, um chapéu de fundo branco com bolas vermelhas que lembram muito as cerejas famosas daquela região.



A combinação de cerejas, chantilly e kirsch - aguardente feito a base de cerejas negras - já era conhecida no século XIX, no sul da Floresta Negra, mas não na forma de um bolo. A sobremesa com esta mistura era feita com cerejas cozidas servidas com creme e com a adição do aguardente de cereja. O bolo ou torta floresta negra precursor teria sido feito com pão de ló, cerejas e nozes, muitas vezes em combinação com creme, mas sem kirsch, provavelmente sendo originário  da Suíça.

Contudo acredita-se que Josef Keller (1887-1981) é o inventor do bolo. Keller era pâtissier no  Café "Ahrend", hoje chamado Agner, em Bonn-Bad Godesberg. No ano de 1915 ele criou, pela primeira vez o que chamou de "Schwarzwaelder Kirsch", ou "Floresta Negra de cerejas".  Depois de prestar serviço militar, Josef Keller estabeleceu o seu próprio café em Radolfzell. August Schaefer aprendeu o ofício como aprendiz de Josef Keller em Radolfzell (1924-1927). Depois de muitos anos de colaboração, Josef Keller deu para August Schaefer seu livro de receitas, que continha a receita original da torta floresta negra. Atualmente o filho de August, Claus Schaefer, atual dono do Café Triberg Schaefer, herdou o livro e a receita original e dá continuidade á obra de Josef Keller.

Claus Schaefer
A receita original guardada por Claus Schaefer
A receita escrita para essa torta aparece pela primeira vez em meados da década de 1930, transformando-se em 13 º lugar numa lista de favoritos bolos alemão em 1949. Sua popularidade na Alemanha cresceu rapidamente e se espalhou por outros países, principalmente através da Grã-Bretanha. Lá, o recém-chegado, infelizmente, foi modificado: perdeu o kirsch (uma vez que este teria sido uma mercadoria exótica e cara nos períodos pós-guerra e pós-racionamento do Reino Unido, e até mesmo durante os anos sessenta de balanço), teve seu nome mudado para Black Forest Cake e foi exportado para a América do Norte.
Felizmente, a versão original ainda vive em seu torrão-natal, onde a indústria de panificação trabalha sob regulamentos que exigem que uma torta floresta negra seja feita de acordo com um conjunto básico de diretrizes dadas pelo Estado – como ferramenta de preservação da cultura. As regras são claras: só pode ser chamado de floresta negra um bolo/torta cujo preparo leve Kirsch (Kirschwasser, no alemão) e chantilly ou creme de manteiga com Kirsch, ou uma combinação dos dois" - sem o kirsch, o bolo não pode ser considerado genuíno. A presença das cerejas é considerada secundária: o que realmente importa é a presença do kirsch, com o sabor fácil de ser reconhecido. Nas  camadas de massa feitas a partir de um bolo de luz vienense ou bolo esponja (pão-de-ló)  devem conter cacau ou chocolate na quantidade de 3% ou mais;  e a cobertura deve ser de creme de manteiga ou chantilly e decorado com chocolate.
Em suma, mesmo existindo as diretrizes alemãs, há também as modificações feitas em outros lugares, e a Schwarzwälder Kirschtorte continua sendo uma das tortas favoritas de muita gente.

Floresta Negra
Ingredientes:
125 g manteiga
125 g açúcar
125 g farinha de trigo peneirada
125 g de amêndoas raladas
125 g de chocolate em barra ralado
6 ovos
5 gotas de extrato de baunilha
2 colheres de chá de fermento  em pó
12 colheres de sopa de Kirsch (aguardente de cerejas) para umedecer a torta
Para  o recheio:
Aprox. 200 g de geleia de cerejas (preferência Sauerkirschen) com frutas inteiras 
1/4 de litro de creme de leite fresco, batido em chantilly
50 g de cerejas ao marasquino, sem sementes ou cerejas cristalizadas
Para a cobertura:
100 g de creme de leite batido em chantilly
100 g de chocolate meio amargo, derretido e resfriado
Raspas de chocolate a gosto

Modo de fazer: Bater a manteiga com o açúcar até ficar cremosa e juntar, sempre batendo, as gemas, o chocolate, o fermento, extrato de baunilha e o trigo. No final juntar, cuidadosamente, as claras batidas em neve. Colocar a massa numa fôrma redonda bem untada e polvilhada com trigo e assar aprox. 40-50 minutos e forno bem pré-aquecido. Depois que o bolo estiver completamente frio, partir com uma faca bem afiada em 3 camadas horizontais. Colocar a primeira camada sobre papel manteiga e respingar com 4 colheres de sopa de "Kirsch" e passar uma camada grossa de geléia. Colocar a segunda camada cuidadosamente sobre a primeira e também respingar com 4 colheres de sopa de "Kirsch". Sobre esta camada colocar o chantilly e as cerejas numa altura aprox. de 1 cm. Cobrir tudo com a terceira camada, que também é respingada com o resto do "Kirsch". Derreter o chocolate meio amargo - o mais fácil é fazê-lo sobre um pedaço de papel alumínio no forno não muito quente - e deixe esfriar um pouco. Bater o creme de leite até o ponto de Chantilly e junte o chocolate derretido não muito quente. Cobrir a torta com este creme em cima e dos lados. Enfeitar com cerejas e com as raspas de chocolate.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Noblesse Oblige! O surgimento do Barão de Gourmandise

Outro dia me perguntaram quanto ao surgimento do baronato de Gourmandise... Dei a resposta imediata ao interlocutor, que me veio com um suspiro – talvez de espanto pelo conteúdo da explicação ou pelo simples fato de ser mais um pedaço sobrenatural da minha história de vida.
Resolvi escrever sobre o tema e postei inicialmente na minha página do facebook, onde tive um comentário simpático vindo da Baronesa do Crato de Açúcar – Célia Augusta –, que postou: "Noblesse Oblige".
Fiquei maravilhado e curioso com o termo. Haja visto que o meu, ainda parco, conhecimento sobre a língua francesa não me permitiu entender a intensidade do termo. Conversei com a senhora Baronesa, que em explicou o significado. E mesmo assim não me contive e fui pesquisar mais...

"Noblesse oblige" significa, ao pé da lera, "nobreza obriga". Esta expressão é utilizada quando se pretende dizer que o fato de pertencer a uma família de prestígio ou ter uma certa posição social ou ter um nome honrado ou famoso obriga a proceder de uma forma adequada, à altura do nome que se tem. Dava-se o nome de nobreza a um conjunto de indivíduos que gozava de uma categoria social privilegiada, com direitos superiores aos da maioria da população, em virtude de uma transmissão legal hereditária. Nas sociedades primitivas, quando os homens mais fortes e mais hábeis se tornavam chefes de tribos ou de clãs, constituíam um corpo de indivíduos que os apoiava e que adquiriam prestígio em virtude do poder do seu chefe. Mais tarde, a riqueza ou a influência política muitas vezes permitiram aos seus possuidores usufruir de uma superior categoria social; por outro lado, a capacidade intelectual ou os feitos militares ou outros podiam ser recompensados por uma distinção social hereditária. A distinção social associada à nobreza faz com que esta palavra também seja usada quando se fala em elevação de sentimentos ou de conduta, ou seja, pode falar-se de nobreza de sangue, mas também de nobreza de caráter. A um nobre exige-se que se comporte como tal, ou seja, que tenha uma conduta elevada, acima de qualquer crítica, considerando-se, pois, mais reprovável uma ação indecorosa, desonrosa, num nobre do que noutra pessoa, já que o seu estatuto social o obriga ao dever de ter um comportamento exemplar. 

O primeiro aparecimento referente a este conceito está presente na literatura, na Ilíada de Homero. No Livro XII, o príncipe troiano Sarpedon oferece um famoso discurso em que ele insiste com seu companheiro Glaucus para lutar com ele nas fileiras da frente de batalha. Na tradução de Pope, Sarpedon exorta Glaucus assim: "'esta nossa, a dignidade que eles dão de graça / O primeiro em valor, como o primeiro no lugar; / Que quando com os olhos imaginando nossas bandas marciais / Eis que nossos atos transcendem nossos comandos, / eles, podem chorar, merecem o Estado soberano, / A quem inveja daqueles que não ousa imitar! "


Em "Le Lys dans la Vallée (O lírio do vale)", escrito em 1835 e publicado em 1836, Honoré de Balzac recomenda certos padrões de comportamento para um jovem, concluindo: "Tudo o que eu acabei de contar pode ser resumida por um termo antigo: noblesse oblige! " Em seu conselho tinha incluído comentários como "os outros vão respeitá-lo por detestar as pessoas que fizeram coisas detestáveis", mas nada sobre a generosidade ou benevolência. Mais tarde, ele inclui a exortação da nobreza de uma pessoa que executa serviços para os outros, não para ganhar dinheiro ou reconhecimento, mas simplesmente porque era a coisa certa a fazer.
A frase é usada como lema para a National Honor Society, que cita o seu propósito: "cumprimento das suas obrigações através do serviço aos outros."

William Faulkner usa o termo muitas vezes em seus romances e contos, incluindo o famoso “O Som e a Fúria” e "Uma Rosa para Emily".
No filme da Disney Mary Poppins, o Sr. Banks canta uma canção intitulada "A Vida que eu chumbo" cuja letra diz: "Eu trato meus súditos | servos, filhos, esposa | Com uma mão firme, mas gentil | Noblesse oblige!"


Noblesse oblige é o lema do Calasanctius College (Irlanda) e Colvin Taluqdars College (Índia). A última estrofe de uma canção do Colvin College é "não esquecendo o nosso lema para realizar ações nobres; de perseguir nosso objetivo e atender as necessidades da nossa nação; Colvinians façam o seu dever, ser leal, justo e verdadeiro; Nossa Escola e o nosso país esperam isso de você."
Johann Strauss em seu "Die Fledermaus", quando a esposa de Gabriel Eisenstein, Rosalinde, mostra a confusão em sua intenção de usar vestido de noite para na prisão, ele exclama: "Noblesse oblige!"
No romance de Robert A. Heinlein, To Sail Beyond the Sunset, Dr. Johnson diz: "Será que um homem comum entende o cavalheirismo? Noblesse oblige? Aristocráticas regras de conduta? Responsabilidade pessoal pelo bem-estar do Estado? Pode-se também procurar pêlo em um sapo." Heinlein também discute o conceito da Glory Road, onde a Estrela da sabedoria, Imperatriz dos Vinte Universos observa ao seu campeão que "Noblesse oblige é uma emoção sentida apenas pelos verdadeiramente nobre."


Em abril de 2009, uma série de TV japonesa de animação intitulado Higashi no Eden ou Éden do Oriente, usa o termo para identificar telefones dado aos personagens, como parte de um experimento social que concedem grandes quantidades de dinheiro e os recursos para fazer quase tudo o que desejam. Aqueles que têm os telefones noblesse oblige é dada a missão de usar seu novo status para trazer estabilidade para o Japão da maneira que julgarem necessárias. O prazo Noblesse Oblige também serve como um aviso aos participantes que eles não usem seu poder e influência para desejos pessoais egoístas e só para o bem de seu país para não serem "removidos do jogo".
A Baronesa de Orczy, personagem de The Scarlet Pimpernel (O Pimpinela Escarlate), muitas vezes usa a expressão para descrever seu senso de dever de proteger a nobreza da França.
A Baronesa Emma Orczy
Depois disto tudo esclarecido consegui entender perfeitamente a profundidade e responsabilidade do termo. E realmente Noblesse Oblige! Somente por isso deixo abaixo o texto que criei sobre a formação deste baronato. Espero que gostem.





Ao longo dos anos o extraordinário sempre se apresentou para mim nas suas mais variadas manifestações. De certo que na meninice eu não compreendia, e via tudo com olhos de fantasia. Com o tempo as explicações iam aparecendo.

Eu só queria estar lá. Ficava pensativo. Às vezes cantarolando trechos de músicas cuja melodia me arrepiava a pele e faziam o poder do meu inconsciente se manifestar, e me transportar para uma realidade diferente da minha, vivendo tudo aquilo com a mesma vivacidade que hoje eu escrevo estas linhas, lúcido ou louco – ao mesmo tempo.
Diziam que aquele lugar era cheio de assombrações. Uns diziam até ter visto almas penadas vagando por lá. Mas ninguém os via ou ouvia como eu. Mas isso não importa, porque não era o sobrenatural que me levava até ali, mas a minha vontade de estar lá, sossegado, pensativo, em paz, aprendendo e evoluindo.
Eu realmente conseguia me concentrar mesmo com aquela tagarelice dos espíritos, que falavam alto, dizendo coisas e mais coisas que mais tarde me fariam entender mais da vida – pelo menos da minha. Talvez fosse este o real motivo de eu querer sempre estar lá, de eu me sentir bem ali.
Eu compreendia aquilo tudo como uma extensão de mim. E foi estranho a primeira vez que ouvi os espíritos falando exclusivamente ao meu respeito:
– Ele parece não mudar de feições com o tempo. Mesmo depois de séculos – disse um que teve a frase completada por outro:
– Ele sempre andou com esta desenvoltura tão felina e com este olhar sempre iluminado. Sempre tivera olhos grandes com fartas pestanas superiores – para lhe intensificar o olhar, que lembra tudo o que é saboroso. A cor dos olhos sempre fora dourada com pontilhados de esmeralda. O nariz afilado ajuda a afilar o rosto num enquadramento forte, marcante. Os lábios não se conseguem distinguir dentre o carmim de algumas rosas, ou mesmo daquelas cerejas raras de uma época distante. Sempre trouxe impregnado no seu corpo uma miscelânea de aromas: anis, canela, cardamomo, cravo, noz-moscada, açafrão, pimentas doces e as da Jamaica e outras muitas especiarias – herança de muitas vidas, cujas fragrâncias sempre atiçaram os cérebros alheios levando-os a mergulhar em desejos, até eróticos. Hoje a pele que ele usa cheira a castanha de caju – anteriormente cheirava a creme de amêndoas. Seu cabelo, nunca foi outro senão de cor âmbar – como se o âmbar mais puro se derretesse para a natureza fazer os fios e os colocar com vastidão sob o crânio, fazendo cachos à medida que cresce e não é aparado.
– Nesta estatura mediana sempre se comprimiu uma combinação incrível de energias! Ás vezes, doce, sensível. E noutras vezes já se tornou a pessoa mais rude, arrogante e egoísta que pode existir. O calor do sol talvez lhe sirva para conter o ego – isso sempre lhe fez bem. Sempre conseguiu equilibrar o cosmo dentro dele. Sempre foi esperto e altivo. Sempre fora um cavalheiro – mesmo quando esta palavra não existia. Sempre foi um diplomata nato. E somente uma única coisa lhe inquietava: a curiosidade. Sentia e continua a sentir fome por informação, por se comunicar, por aprender as novidades, por descobrir o passado e suas minúcias... Em verdadeiro glutão por conhecimento. Sempre fora nobre – mesmo quando não o teria de ser. Como diriam alguns, naquela língua doce e rebuscada: s'il est noble, c'est la noblesse. s'il a faim, la faim est de la connaissance. Serait um Baron, Baron de la Gourmandise par la connaissance... noblesse oblige!

Cerejas Vintage

2 xícaras de cerejas frescas (com os cabinhos)
Calda:
1/2 xícara de chá de glucose de milho ( Karo )
2 xícaras de chá açúcar
8 gotas de corante vermelho

Preparo: Lave as cerejas e enxágüe bem 9caso não consiga encontrar cerejas ainda com os cabinhos, introduza um palito no local do cabo e reserve. Calda: Em uma panela, coloque o açúcar e a glucose. Leve ao fogo e deixe ferver por aproximadamente 8 minutos (não mexa mais). Após isto, junte as gotas de corante. Cozinhe por aproximadamente um minuto e desligue. Passe pela calda as cerejas reservadas. Coloque-as sobre uma assadeira untada com manteiga. Deixe secar.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sobre cisnes e sapos de chocolate

De repente a gente se apega a muitas coisas nesta vida... De repente as coisas também se apegam a nós... E o que fazer quando, de repente, você e as coisas são a mesma coisa?
Para responder a esta perguntinha confusa resolvi escrever estas linhas de hoje. Resolvi escrever um pouco sobre coisas inexplicáveis (para uns); que podem ser loucura (para outros), mas que para mim, é apenas mais uma parte do meu Eu. Falo de uma coisa com a qual lido desde minha infância: MAGIA - que para mim significa; deixar o corpo igual a palavra.


Pra muita gente isso parece ser coisa difícil, coisa do diabo, coisa que não se deve mexer com ela. Mas isso faz parte de mim – não posso fugir a ela. Desde pequeno tive que conviver com muita coisa inexplicável vendo-as acontecer dentro da minha casa, bem ali, diante dos meus olhos. Vi como realmente existe coisas d’outro mundo e sei o quanto a realidade pode ser afetada com isso.
Durante muito tempo, começando ainda na meninice, me dediquei a  literatura na esperança de entender aqueles fenômenos e acabei compreendendo muito mais...
Ontem, enquanto vagava pela internet em busca de algo interessante, pelos veios da história mundial, para que pudesse escrever meu próximo post nesta confraria, mesmo depois de ter assistido a um filme bárbaro (depois escreverei sobre ele aqui) entrei por impulso numa brincadeirinha de criança. fui visitar o aplicativo http://apps.facebook.com/patronus-hp/ e lá, fui procurar meu patrono (você não entendeu nada? Não sabe o que é um patrono? Eu explico.)

Expecto Patronum é um feitiço da série Harry Potter.
Etimologia: do Latim, Expecto Patronum, (partícula "ex" + "spectrum" e "Patronum",  Fonte: FARIA, Ernesto. Dicionário de Latim).
Pronuncia do feitiço: Éks-pé-qui-to -Pa-trO-NouM.  
Esse feitiço cria um patrono, um guardião composto de energia positiva que, quando conjurado corretamente, encarna a forma de um animal prateado, de aspecto único para cada bruxo que o conjura. É feito de energia positiva, e para conjurá-lo é preciso se concentrar em uma lembrança muito feliz. Quando não assume a forma corpórea, o Patrono é descrito como uma "pálido fiapo de fumaça". Mas quando o feitiço é realizado com sucesso, o Patrono assume a forma de um animal prateado. A forma do patrono está ligada com o indivíduo, com os seus gostos e seus sentimentos. É comum a forma do Patrono ter a ver com quem a pessoa mais ama. O patrono assume a forma de algo muito próximo ao bruxo, e está sempre perto para lhe proteger.

Cisne: Meu Especto Patronum
No meu caso, meu patrono é um cisne. Os cisnes são conhecidos pela sua graça, elegância e monogamia.  E vc deve estar se perguntando: - e o que tem isso haver com magia? E eu lhe respondo: - Tudo!!!
Os cisnes sempre estiveram presente na minha vida, sobretudo, quando se trata de arte. Estudei mitologia pro mais de dez anos e me fascinavam as metamorfoses encontradas naquelas historias fabulosas. Uma delas,  a historia de Leda e o Cisne sempre me agradou.
No dia do casamento de Tíndaro, Rei de Esparta, Leda, sua noiva, foi banhar-se num lago construído especialmente para ela, atrás do palácio real. Zeus, como sempre, sobrevoava aquela região, e ao olhar para baixo, viu Leda, exuberante e totalmente nua num lago cheio de cisnes. Apaixonando-se imediatamente, Zeus resolve transformar-se num cisne branco para se aproximar e deitar com Leda. Atraindo Leda em sua direção eles se amam, ainda com Zeus em forma de cisne. Naquela mesma noite ela deita com Tíndaro. Dessa dupla união nascem de Leda dois ovos. Num deles estavam Castor e Helena, a parte mortal, filhos de Tíndaro. No outro ovo estavam Pólux e Clitemnestra, filhos de Zeus e imortais. Castor era mortal, filho de homens, e Pólux imortal, filho de deuses, mas apesar disto viveram unidos em profunda amizade.
Leda e o Cisne - por Leonardo da Vinci
E este tema foi muito presente na arte renascentista italiana, paradoxalmente era mais aceitável a representar uam mulher em ato sexual com um cisne do que com um homem. E grandes artistas daquela época criaram preferiram criar obras com este tema do que ousar com um casal humano. Muitas das melhores obras com este tema foram destruídas, inclusive as pinturas de da Vince (1508) e Michelangelo (1529), conhecidas apenas pro meio de copias – estas duas pinturas desapareceram quando afziam parte da coleção da família real francesa, provavelmente destruidas por sucessores moralistas, ou pro suas viúvas.

Leda e o Cisne - por  Michelangelo
Depois de o cisne vir para até mim, pela mitologia, depois pela pintura, ele ainda me viria na forma de ballet (o lago dos cisnes). E mais tarde, eu ainda teria um encanto por um cavaleiro da esperança de Athena, que usava a armadura sagrada do cisne e golpeava o mal com seu  pó-de-diamante.
Algum tempo atrás, nestas brincadeiras dos livros encantados, fiz uso do chapéu seletor e fui enviado como aluno da casa Ravenclaw. nos escritos de J.K. Rowling, a escritora de Harry Potter, o patrono cisne esteve presente na casa Ravenclaw (que significa literalmente "Garra de Corvo", mas que na tradução brasileira equeivale a Corvinal) – Fundada por Rawena Ravenclaw, que nos cromos ou cartões de sapos de chocolate tem 82 como número ( 82 é o ano do meu nascimento).


De acordo com o site de J.K.Rowling, Ravenclaw ravenclaw era “a bruxa mais brilhante de seu tempo”, que, de acordo com a lenda, morreu de desgosto (causa desconhecida, mas provavelmente o sumiço de sua filha com seu diadema). Ela era uma grande amiga de Hufflepuff.
Aparência: Baseada na aparência da imagem divulgada pelo site de J. K. Rowling, era uma bruxa muito bonita, de pele clara, longos cabelos pretos e olhos castanhos.
Casa: A casa de Ravenclaw é a casa corvinal, que segundo o chapéu seletor é “A casa dos que têm a mente sempre alerta, Onde os homens de grande espírito e saber, Sempre encontrarão companheiros seus iguais (…)”. Segundo o chapéu seletor, Ravenclaw veio das ravinas, o que pode significar algum lugar na escócia como Glencoe ou o Grande Vale, onde fica o lago ness.
Família: Uma filha chamada helena Ravenclaw, agora conhecida como a Dama cinzenta, a fatasma da Corvinal.
Habilidades: o seu Cartão de sapos de chocolate diz que ela é muito lembrada por sua extraordinária inteligência e criatividade.
Artefatos:  Diadema de Ravenclaw, que tem cravada os dizeres: “O Espírito sem limites é o maior tesouro do homem”. O Diadema aumentaria a inteligência daquele que o usasse. Foi roubado por sua filha, Helena, que fugiu para a Albânia e escondeu-o no oco de uma árvore. Mais tarde contou a história a Tom Riddle, que conseguira manipulá-la. Riddle transformou o Diadema em Hocrux, e escondeu-o na Sala precisa. O Diadema foi destruído pelo Fogomaldito;
Símbolo: Águia.
Cores: Azul e bronze.


Com estas informações já se é possível tirara mais conclusões sobre o porquê eu realmente pertenceria a Ravenclaw (corvinal), e ainda acrescentaria mais (este meu ego gigantesco me permite hehehe):


Os membros da Corvinal são inteligentes, perspicazes e gentis, ainda que misteriosos. Possuem uma grande sede de conhecimento e pensam rápido na hora de dizer algo gracioso. Também pode ser percebido algum tipo de sensibilidade peculiar em cada um dos membros dessa casa. A Corvinal também tem fama de ter as meninas e os garotos mais bonitos de toda a Escola, mas talvez isso seja só coincidência ou mito.





Depois desta divagação toda, mesmo sabendo qu e daqui a pouco vai ter muita gente me chamando de lunático, eu entendi o recado do meu patrono. E só por isso vou deixar duas receitinhas de sapos de chocolate pra deposi fazerem cromos meus com eles (risos. Ah, depoisi ensino a magia para fazer os sapos de chocolate pularem, como no livros do Harry potter)
 Sapos de chocolate
É um dos doces preferidos entre os jovens bruxos. Feito de chocolate, possui a forma de um sapo e é enfeitiçado para dar um pulo, o que o permite fugir de seu comprador as vezes. Vem com o tradicional Cartão de Bruxos Famosos, no qual se incluem Alvo Dumbledor e Harry Potter.
Sapos de chocolate 1

250g de chocolate ao leite
250g de chocolate meio amargo
Formas plásticas de sapinhos
Preparo: raspe os chocolates e os derretas juntos, da maneira q achar mais prática. Depois de temperar o chocolate (técnica de esfriá-lo) encha as forminhas de sapo e leve á geladeira para cristalizar. Depois de endurecidos só servir.

Obs.: Uma boa dica é rechear os sapinhos com trufa de chocolate.

Sapos de Chocolate 2

1/4 de uma lata de Leite Condensado 
1 colher de sobremesa de qualquer tipo de chocolate em pó 
Uma pitada de bolacha (salgada ou de maizena) ralada 
Pequenos pedaços de chocolate 
2 colheres de Sorvete de Creme 
Cobertura de Caramelo 
Preparo: Esquente no Microondas por 3 min. o Leite Condensado com o Chocolate em Pó e a Cobertura de Caramelo. Exatamente no momento que sair, jogue a bolacha, o sorvete de creme e os pedaços de chocolate. Misture bem. Coloque no Microondas por mais 3 min.  Misture bem e faça a forma de sapo. OBS.: Na receita acima o rendimento é de um ou dois sapos.