Άγιε μου Φανούριε, φανoxyωσε το.
Meu São Fanourios, revela-o.
Desde
os tempos mais remotos, nas mais variadas culturas e crenças, as oferendas
estão presentes como meio para atrair os olhares do divino. Alimentos eram
costumeiramente usados para agradar aos deuses de muitas sociedades.
Assim,
devia-se fazer sacrifícios aos deuses por três propósitos: para dar honra,
mostrar gratidão ou por causa da necessidade de coisas boas. (Theophrastus, On
Piety, frag. 12, Potscher, 42-4). Mas, também sabemos que haviam sacrifícios
para aplacar a iras de deuses enfurecidos, para que eles parassem os momentos
difíceis da vida. Em troca, os deuses antigos ficavam satisfeitos com as
expressões de gratidão humana (sacrifícios, libações, oferendas, danças etc.)
para eles.
Este
complexo de ideias "o homem pede, os deuses dão, o homem recebe e mostra
gratidão, os deuses ficam satisfeitos" é expresso em grego antigo com o
termo charis (χάρις). Charis significa graça, encantamento. Muitas vezes
entendido como uma graça que deveria ser devolvida.
A
ideia de charis também desempenha um papel particularmente importante no
Cristianismo Orhodoxo. É por isso que a declaração "oral" se torna
mais proeminente quando há uma troca entre Deus ou Santo e o ofertante.
Aghios
Fanourios ou Santo Fanourios é um Santo bizantino que viveu por volta do século
IV, ligado a revelação de coisas perdidas, pessoas, animais e até mesmo
soluções para problemas se alguém invocar seu nome.
Seu
nome, no grego antigo (Fanourios) significa revelar, o que explica o motivo das
atribuições dadas ao Mártir e Milagroso, que é convidado a interceder quando as
coisas estão perdidas. O tributo para “o que deveria ser revelado” seria a oferta
de um bolo que recebeu o nome de fanouropita.
Pães
e bolos doces eram (e continuam sendo) uma parte importante de muitas tradições
cristãs e suas origens remontam no tempo. Na Grécia antiga, eles eram uma forma
muito comum de oferenda; muitos tipos diferentes deles são mencionados na
literatura antiga.
Segundo
o costume de São Fanourios, a fanouropita seria um bolo que quando feito também deveria ser levado para a
igreja (principalmente as dedicadas ao Santo), onde seria abençoada pelo
sacerdote e compartilhado pelos presentes.
Hoje,
como na antiguidade, estas doces oferendas não são apenas objetos que se dão
como presentes ao Santo, mas continuam sendo usados unir a comunidade,
reunindo-a para uma ocasião solene ou festiva.
Não
se sabe muito sobre a vida de Santo, exceto que seu ícone foi descoberto em
Rodes, por volta de 1500 DC. As cenas de tortura no ícone mostram Fanourios
sendo apedrejado, na prisão, sendo cortado, em frente a um magistrado romano,
amarrado a uma moldura, lançado a animais selvagens, esmagado por uma pedra,
segurando brasas, etc. como aparece nas cenas da imagem abaixo.
De
acordo com uma tradição que não é formalmente mantida pela Igreja, fanouropitas
também são oferecidas para dar descanso à alma da mãe imoral do santo.
A
história por trás disso é que se diz que a mãe do Santo foi uma mulher dura, e
dura especialmente com os pobres, e que se comportava de maneira desumana. O
Arcanjo Miguel, junto com Agios Fanourios, tentou ajudá-la a mudar, mas não
conseguiu.
Agios
Fanourios implorou e orou não por si mesmo, mas para que sua mãe fosse perdoada
e para que sua alma descansasse em paz. E isso teria sido ouvido por Deus.
Agora,
os fiéis também recorrem a Agios Fanourios para interceder por eles e orar por
eles quando perdem objetos e pedir que os revele ou traga algo que desejam,
especialmente boa saúde, fertilidade, ou mesmo um marido e esposa para os
solteiros.
Agios
Fanourios é comemorado em 27 de agosto, dia em que seu ícone foi encontrado.
Reza a tradição que quem come um pedaço do bolo também deve fazer uma oração à
mão do Santo (Senhor, tenha piedade da alma da mãe de Agios Fanourios).
Então,
se você ‘perdeu’ algo, ou pretende que algo se revele, faça este bolo e peça a
ajuda divina.
FANOUROPITA
1 xícara de azeite de oliva
1 e ¼
xícara de suco de laranja fresco
2
colheres de chá de canela em pó
1/2
colher de chá de cravo moído
1 xícara
de açúcar
2
xícaras de farinha de trigo, peneiradas
1
xícara de nozes, picadas
1
colher de chá de fermento em pó
1
xícara de uvas passas brancas (opcional)
Açúcar
de confeiteiro para enfeitar (opcional)
Preparo: Pré-aqueça o forno a 180 ° C e forre uma forma redonda de 20–25 cm com papel manteiga (ou, se preferir, unte apenas unte com manteiga e enfarinhe a forma). Coloque o azeite, o suco de laranja, a canela, o cravo e o açúcar em uma tigela e misture bem com uma colher de pau até que o açúcar se dissolva um pouco. Aos poucos, acrescente a farinha, mexendo bem, depois acrescente as nozes, seguidas do fermento. Mexa até misturar bem – se for usar as uvas passas, acresceste-as agora e misture. Despeje a mistura na forma e leve ao forno. Reduza a temperatura para 180 ° C e asse por mais aproximadamente 40 minutos ou até estar cozido (um espeto inserido no centro deve sair limpo). Transfira para uma gradinha para esfriar um pouco. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva morno ou em temperatura ambiente.
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